Sem chance à paz
Renato Dias
Com 300 mil mortos, 1,5 mi de feridos e mutilados, três milhões de refugiados, a Ucrânia sangra, sob dois anos de guerra com a Rússia. O país vê a queda do suporte financeiro e armamentista da Europa e América do Norte. Além do sério risco de testemunhar a diminuição do seu território.
A guerra Rússia e Ucrânia caminha para um impasse, calcula Daniel Aarão Reis Filho, professor doutor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense [UFF]. O impasse pode ser congelado, dispara. Como a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, relata. Com as fronteiras instáveis, ele diagnostica.
O professor doutor da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás [UFG], David Maciel, avalia que a Rússia está, hoje, próxima de consolidar a conquista das regiões já anexadas. Eventual acordo pode não significar uma paz definitiva, diz. A Otan deve manter a instabilidade na região, crê.
A paz sairá apenas com o fim da ajuda econômica e militar a Volodymyr Zelensky, observa o historiador e jornalista Frederico Vitor de Oliveira. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ex-KGB, não irá parar a sua máquina de guerra, a economia do País cresce e a sua aprovação é alta, atira.
