PV, Psol e PC do B criticam PT
Solidariedade também reclama
Contra a hegemonia petista nos cargos federais em Goiás
Cristiano Cunha
Cíntia Dias
Sebastião Peixoto
Arione José de Paula
Renato Dias
PV e PC do B, que compõem a Federação Brasil da Esperança, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva [PT] e Geraldo Alckmin [PSB], em 30 de outubro de 2022, acusam o PT de exercício de hegemonismo na ocupação dos cargos federais existentes em Goiás. Psol e Solidariedade também já reclamam.
O presidente do PV, Cristiano Cunha, informa que a sigla teria sido a primeira a declarar apoio ao ex-operário metalúrgico, não foi contemplado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília [DF]. Apenas uma presidência de segundo escalão, a do IPHAN, com Leandro Grass, ex-deputado distrital, explica.
Arione José de Paula, que preside a legenda em Aparecida de Goiânia, diz defender, hoje, a manutenção da unidade política e eleitoral. Ele aguarda bom senso do PT, no Estado de Goiás, sob a presidência da vereadora Kátia Maria, de Goiânia. Novas disputas virão e devemos estar unidos, afirma.
Presidido em Goiás por Honório Rocha, o Partido Comunista do Brasil, aliado desde as eleições de 1989, não anda nada satisfeito com a condução do processo político de composição do Governo Federal. Euler Ivo Vieira diz que o tratamento não é isonômico. Lamentável, observa o ex-vereador.
Socióloga e assessora sindical, Cíntia Dias, presidente do Psol Estadual, lembra que Sônia Guajajara é a titular do Ministério dos Povos Originários e que o PT não deu ainda abertura para o partido apresentar quadros ao Governo Federal, em Goiás. Não mais alimentamos expectativas, dispara.
O ex-vereador Sebastião Peixoto, do Solidariedade, com o ex-deputado federal Lucas Vergílio na sua presidência estadual, registra que o PT não ofereceu cargos para a sigla. PT e Solidariedade celebraram a aliança política e eleitoral no primeiro turno. O clima é de contrariedade absoluta, atira.
