Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro
Política

Caiado enfrenta desgastes

Números mostram má gestão

Governador pode ser derrotado

 

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De outubro de 2022

 

Renato Dias

O governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado [União Brasil], que disputa a reeleição, pode ser derrotado nas urnas em outubro de 2022. Basta leitura aplicada das tendências. Nas pesquisas de cenários.

Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro : tudo bem?

Ronaldo Caiado, Marconi Perillo [PSDB], Gustavo Mendanha [Patriota], Wolmir Amado [PT], Vitor Hugo [PL], Helga Martins [PCB], além de Edgar Brito [Novo] e Reinaldo Pantaleão [UP] estão no páreo.

Gustavo Mendanha
Tucano, o símbolo do PSDB

 

Marconi Perillo

 

Federação Brasil da Esperança

 

Wolmir Therezio Amado

A campanha eleitoral ainda não começou. Com propaganda de Tv, rádio, caminhadas, reuniões, comícios, viagens, visitas, o velho corpo a corpo. Além da invasão das redes sociais. Com múltiplas plataformas.

A campanha eleitoral ainda não começou

Os atuais indicadores econômicos, sociais, sanitários, culturais, educacionais serão expostos. Mais: apresentados aos 4,8 milhões de eleitores dos 246 municípios do Estado de Goiás. Com 7,2 mi de habitantes

Urnas eletrônicas do TSE

O funcionalismo público pode ser uma pedra no sapato de Ronaldo Caiado. Motivo real: extinção de direitos e a não reposição das perdas salariais com a inflação. O Fórum Sindical exigia 25,35% e não foi atendido.

Fórum Sindical exigia 25,35% e não foi atendido

Um desastre. Assim pode ser classificada a sua gestão da Pandemia do Covid 19: um milhão 478 mil e 375 pessoas infectadas. Com 26 mil e 824 mortos. Registro: mais 278 óbitos suspeitos sob investigação.

Coronavírus

Goiás aparece no topo do ranking nacional de feminicídios. As políticas públicas do Estado são pífias, sem planejamento. Um aumento de 50% de 2018 para o ano de 2021. Apenas no ano passado, 54 mortes

A escalada da crise econômica em Goiás traz desemprego de 332 mil trabalhadores. Dados do PNAD, do IBGE. A renda domiciliar despencou para os índices de 2017. Já a informalidade deu um elevado salto:40,9%

A crise em Goiás: o desemprego

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, de março de 2021 a março de 2022, em Goiânia, a capital de Goiás, é de 12,18%, a maior dos 27 anos da economia. Desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Dragão da inflação

A evasão escolar na rede de ensino em Goiás teria retirado das listas das salas de aulas 68 mil e 63 estudantes no ano de 2020. Já em 2021 a crise continuou com 35 mil alunos sem matrículas e frequências.

Goiás teria retirado das listas das salas de aulas 68 mil e 63 estudantes no ano de 2020

Em tempo: a falta de acesso à rede mundial de computadores, à internet, a ausência de computadores para uso pessoal, o PC, e a insegurança alimentar prejudicaram também o desempenho dos estudantes

A educação sob a Pandemia

O Palácio das Esmeraldas, sob a orientação neoliberal da Secretaria de Estado da Economia, destruiu as políticas públicas de fomento às artes e aos espetáculos. Um diagnóstico do Fórum de Cultura de Goiás

A violência policial, por agentes do Estado, é responsável por 30% das mortes violentas, em Goiás. A cultura hegemônica é de que a corporação deve “matar mais”.  É o segundo no ranking nacional em intervenção policial.

Os números estarrecedores não param. O Estado de Goiás é, hoje, o terceiro no Brasil com a maior taxa de mortalidade em ações da segurança pública. Pesquisa da professora da UFG, Dalva Maria de Lima.

O último adeus. A dor da partida. O pranto

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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