Agachado, com a mão esquerda na bola, é o terceiro da esquerda para a direita
História

O drama do craque Zé Belo

Ex-Vila Nova é filho de Onésio Brasileiro Alvarenga

Luta contra o câncer

Zé Belo

Renato Dias

Tradicional meia direita, elegante craque que desfilava com a camisa 10 em campo, ele vestia o manto sagrado, vermelho e branco, do maior do Centro-Oeste do Brasil. O Vila Nova Futebol Clube. José Belo de Alvarenga jogou nas categorias de base e depois no profissional em 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976.  O ex-atleta, hoje, doente renal, está internado no Hospital Santa Rosa, Goiânia, e necessita de doação de sangue. Urgente.

 

Samba canção para o Vila Nova
Zé Belo, agachado, campeão pelo Vila Nova, o maior do Centro-Oeste do Brasil

Ele é filho do ícone do Tigrão, clube fundado em 29 de julho de 1943, que chegou no ano de 2023 aos 80 anos de História, Onésio Brasileiro Alvarenga e de Florisbela Belo de Alvarenga. Casal que carregou o time de uma época de vacas magras ao Panteão do Futebol Nacional. O nome do “Caldeirão” colorado é Onésio Brasileiro Alvarenga. O primeiro tricampeão da Era Profissional e a disputar um campeonato brasileiro: em 1963.

Veja: Zé Belo deu a volta olímpica em 19 de agosto de 1973. No Estádio Olímpico. Como campeão do Torneio Fabio Lazzari. O Tigre da Vila Famosa derrotou o Goiânia Esporte Clube, fundado em 1938, por dois a zero. De raro talento com a bola nos pés, em 2 de junho de 1974, ele sagrou-se campeão do Torneio Imprensa Cunha Júnior. O colorado venceu o Atlético por um a zero. Mais: Goiânia fica vermelha e o dia nasce feliz.

Zé Belo: conquistas suadas

Sob a direção do técnico Índio, o Vila Nova ganha de um a zero do velho Galo Carijó, no histórico dia primeiro de outubro de 1974 e conquista mais um título para a extensa galeria de troféus da agremiação esportiva. Campeão Estadual da Categoria Juvenil. Zé Belo desceu do profissional para reforçar o elenco como a estrela do time titular. Assim como levanta a Taça Asa, em 24 de outubro e o Troféu Aeroporto, dia 27 do mesmo mês.

Geração de ouro colorada

O rebento de Onésio Brasileiro Alvarenga foi campeão da Taça Cidade de Goiânia, em 24 de outubro de 1975, além de ser também vice-campeão do Torneio Início, em 11 de dezembro de 1975. Após aplicar três a um no Atlético Clube Goianiense, no barulhento ‘Clássico dos Milhões’, de elevada rivalidade, Zé Belo ganhou a Taça Leonino Caiado. O jogador faturou o Torneio Incentivo e a Copa Goiás. Após anos deixa o time que ama em 1977.

Zé Belo

Professor de Educação Física aposentado, amigo de infância e adolescência, Rômulo Antônio de Lisboa informa ainda que Zé Belo jogou na Seleção do Exército Brasileiro [EB]. Depois, transferiu-se ao Cruzeiro, Belo Horizonte, retornou ao colorado e encerrou a sua carreira. Ele graduou-se em Educação Física, virou funcionário da [FEE] Fundação Estadual de Esportes, contraiu câncer, fez quimioterapia e está, hoje, sob observação.

Zé Belo: craque

Filha, a pedagoga Carolina Mattos Alvarenga relata, hoje, com exclusividade ao Portal de Notícias www.renatodias.online que Zé Belo, com 69 anos de idade, já fez 12 sessões de quimioterapia, irá submeter – se a novos exames em setembro e o seu quadro clínico é monitorado pelo geriatra Sérgio Humberto Lopes Safatle. Com uma evolução global favorável, explica ela, emocionada. Graças a Deus, frisa a profissional de Educação.

Zé Belo possuía excelente condicionamento físico

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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