Psol lança ‘Mandata Coletiva’
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Psol lança ‘Mandata Coletiva’
Cíntia Dias, graduada em Ciências Sociais; Cristiane Lemos, docente do curso de Odontologia da UFG; Beth Caline, mulher trans; e Valéria da Congada, do Movimento Negro, inovam
Renato Dias
Antirracista, feminista, em defesa da diversidade, contra o sexismo, a misoginia e a homofobia, com uma plataforma anticapitalista, socialista e democrática, o Psol [Partido Socialismo e Liberdade] lança, nas eleições à Câmara Municipal de Goiânia, programadas para 15 de novembro de 2020, o que classifica como ‘Mandata Coletiva’. Um coletivo insubmisso com quatro mulheres. Elas concorrerão nas urnas eletrônicas. Integram a lista Cíntia Dias, graduada em Ciências Sociais, na Universidade Federal de Goiás; Cristiane Lemos, professora do curso de Odontologia da UFG; Beth Caline, mulher trans, líder dos movimentos LGBTQIA+ e ecossocialista; além de Valéria da Congada, mãe de duas filhas e ativista do Movimento Negro
_ O nome inscrito no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás é o de Cintia Dias. Feminista. Radical.
Políticas de inclusão
Cíntia Dias informa, com exclusividade, que a Legislação Eleitoral permite a construção coletiva. Observação: uma pessoa, entre as participantes do mandato coletivo, deve registrar o seu nome, título de eleitor, CPF, Cid e CNPJ Eleitoral no TRE. Se eleitas, seremos covereadoras, relata. O mandato será exercido pelas quatro, pontua. Não existe a intenção de personalizar, dispara. A proposta quebra o imaginário do herói, único e salvador, que alimenta uma ilusão que não resolve a vida real, explica. As mudanças estruturais que defendemos somente podem ocorrer com a ação das trabalhadoras conscientes e organizadas em multifacetados espaços, metralha. Políticas públicas de inclusão e participação social atraentes, fuzila ela.
_ O que nos une é que somos mulheres das lutas de classes, dos movimentos sociais.