Hebe de Bonafini
Internacional

Adiós, Hebe de Bonafini

 1928 _ 2022

Argentina

Presidente das Mães da Praça de Maio

Renato Dias

A presidente da Associação Mães da Praça de Maio, da Argentina, Hebe de Bonafini, 93 anos,  morreu, no último domingo, 20 de novembro de 2022, às 9h20, no Hospital Italiano. Localizado na Província de Buenos Aires. A ativista de defesa dos direitos humanos foi uma protagonista na execução da real Justiça de Transição da ditadura civil e militar do País do Cone-Sul [1976-1983].

Protagonista na luta pela Justiça de Transição na Argentina

Uma das fundadoras da ONG [Organização Não Governamental], em 1977, de genitoras de mortos e desaparecidos políticos. Com lenços brancos na cabeça, elas se reúnem semanalmente em frente à Casa Rosada, Palácio do Governo, instalado em Buenos Aires. Com a plataforma cidadã de Verdade, Memória e Justiça. Histórico: militares foram parar na cadeia por seus crimes.

Memória, verdade e justiça

Hebe de Bonafini

Dona de casa, com apenas o curso primário, Hebe de Bonafini teve dois filhos e uma nora executados extrajudicialmente pela ditadura civil e militar. O primeiro, Jorge Omar, em 8 fevereiro de 1977.  O segundo, Raul Alfredo, 6 de dezembro do mesmo ano. Terceira, sua nora, Maria Elena Cepeda, no trágico dia 25 de maio de 1978, casada com Jorge Omar. Tempos sombrios na América Latina.

Dois filhos e uma nora mortos e desaparecidos 

 

A ditadura civil e militar na Argentina

Fardados e civis deflagraram um golpe de Estado no dia 24 de março do ano de 1976, depuseram Isabelita de Perón, enviada para o exílio na Espanha. A denominada Junta de Reorganização Nacional é responsável por 30 mil mortes e desaparecimentos. Assim como pelo sequestro de 500 bebês. O ex-presidente da Argentina Jorge Rafael Videla foi condenado à prisão perpétua.

Golpe na Argentina: 1976

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