A linha política do PCB
A foice e o martelo

A linha política do PCB
Walmir Barbosa
No dia 2 de outubro o PCB irá às ruas defender as liberdades democráticas, o Fora, Bolsonaro, vacinação a todos e todas – que é nosso programa de Frente Ampla Popular. O equivalente ao que no passado se denominava por Frente Única. Com a reunião de forças políticas compostas por PT, PSOL, PC do B, PCB, UP, PCO, PSTU e sociais, como MST, MTST, movimentos identitários do campo popular.

Não nos restringimos à essas pautas. Defendemos também pautas mais avançadas, como a anulação das contrarreformas implementadas desde o Golpe de Estado de 2016, a taxação de grandes fortunas, a reestatização de empresas públicas sob controle operário, entre outras – que é nosso programa de Frente de Esquerda anticapitalista e anti-imperialista, formada por PSOL, PCB, UP, PSTU.

Nesse sentido, vamos às ruas dia 2 defendendo uma diversidade de pautas, buscando constituir uma perspectiva política dos problemas pontuais que se expressam em nossa sociedade. Defendemos que o Impedimento de Bolsonaro é central na atual conjuntura. Um governo fascistizante, golpista e genocida não pode terminar o mandato. Sangra-lo e esperar 2022 pode significar manter o Bolsonaro e o bolsonarismo enquanto corrente política “válida”, como saída política possível das frações burguesas dominantes.

Por enquanto, a terceira via, que efetivamente é uma segunda alternativa às alternativas políticas possíveis do campo popular, não apresentou possibilidade real de se constituir. O programa político das camadas dominantes parece consolidado, sendo o mesmo programa que levou ao Golpe de 2016 e que é implementado agora por Bolsonaro. Contudo, embora Bolsonaro também crie dificuldades para a burguesia, a terceira via (burguesa) ainda não apresenta uma figura que, possuindo densidade eleitoral, a viabilize.
