Otoni quer taxar mais ricos
Reforma Tributária
Otoni quer taxar mais ricos
Taxação das fortunas, dos lucros do capital, das heranças estratosféricas e de bens de luxo. Assim como criar novas faixas no Imposto de Renda. É o que defende o deputado federal
Renato Dias
Taxação das fortunas, dos lucros do capital, das heranças estratosféricas e de bens de luxo. Assim como criar novas faixas no Imposto de Renda. Para a boca do Leão da Receita Federal morder quem ganhar mais. Longe do projeto de Estado Mínimo, de austeridade fiscal e de cortes nos gastos públicos. Sem o contingenciamento para áreas estratégicas da economia nacional. Como Saúde, Educação, Área Social, Emprego e Renda, Infraestrutura. É a proposta de Reforma Tributária defendida pelo deputado federal do PT de Goiás Rubens Otoni Gomide.
Fundado em uma Reforma Tributária _ Justa, Solidária e Sustentável. O Projeto de Emenda Constitucional já tramita no Congresso Nacional como uma emenda substitutiva global à PEC nº45/2019. A proposta possui o suporte das bancadas do PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e REDE no Senado e na Câmara Federal. O parlamentar crê que a Reforma Tributária não deve se resumir à simplificação tributária. A ideia é a desoneração dos pobres, do trabalhador e a garantia do equilíbrio das contas públicas. Com a taxação das corporações e de quem pode pagar mais.
O conceito institui uma tributação justa e solidária. Além da sustentabilidade ambiental. Com foco, em tempos sombrios da Pandemia do Coronavírus Covid 19, no Brasil, na proteção à saúde humana. A estratégia é promover o desenvolvimento com o financiamento da educação pública. Gratuita e de qualidade. Registro: com a garantia da preservação da Seguridade Social. Rubens Otoni Gomide informa, com exclusividade, que quer o restabelecimento do pacto federativo e desenvolvimento regional. Com simplificação e eficiência tributária.
O Brasil é dos primeiros no ranking mundial de desigualdade econômica, social, educacional e cultural. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE] apontou, em 2018, que 40% da renda do País estaria concentrada nas mãos dos 10% mais ricos. Mais: metade da população, hoje 211 milhões de habitantes, sobrevivia com R$ 413 por mês. Um dos instrumentos de manutenção e reprodução da desigualdade é o sistema tributário. O maior peso dos tributos recai nos ombros dos mais pobres. Com aa cobrança de impostos de salários e o consumo
Agenda econômica
O receituário neoliberal, inaugurado por Margareth Thatcher, no Reino Unido, em 1979, e por Ronald Reagan, dos Estados Unidos das Américas [EUA], em 1981, imposto à América Latina, e ao Brasil, em particular, sob Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e Jair Messias Bolsonaro é um contraponto à ideia de igualdade social e de desenvolvimento humano. O Brasil tem um verdadeiro abismo entre ricos e pobres. Com 63 milhões de pessoas em condições de vulnerabilidade social. De pobreza e miséria absoluta.