Edival Lourenço
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‘Do neolítico à Era da sociedade informacional’

Galeria da UBE

Do neolítico à Era da sociedade informacional

Assim o secretário de Estado da Cultura, Edival Lourenço, referiu-se ao seu processo de alfabetização somente aos 12 anos, às dificuldades da pobreza e o alento da literatura

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Renato Dias

– As letras me salvaram.

Secretário de Estado da Cultura, sob a gestão do inquilino da Casa Verde, Ronaldo Caiado, Edival Lourenço, na solenidade de inauguração da galeria de pinturas dos rostos dos ex-presidentes da União Brasileira dos Escritores, seção de Goiás [UBE-GO], ocorrida na última quinta-feira, em Goiânia, no auditório da entidade, contou que se alfabetizou, em Iporá, somente aos 12 anos de idade. Com incentivo de um caixeiro viajante. Um vendedor do velho Biotônico Fontoura. Produto que incluía, em seus ingredientes, gotas de cachaça. Depois de deixar a roça, com a morte do pai, plantou, colheu e vendeu feijão. O que lhe permitiu adquirir o enxoval, como era classificado, de uniformes, meias, sapatos, livros e cadernos. Para a escola

 

– Anos de miséria social, esforço e luta para sobreviver. A leitura era o caminho.

Mobilidade social

Com a mudança para Goiânia, a capital fundada por Pedro Ludovico Teixeira, em 1933, Edival Lou­renço concluiu os estudos, ingressou no Curso de Direito, em marketing, especializações na área de Direito e Justiça e iniciou e não terminou Jornalismo. Aprovado em concurso público, virou funcionário efetivo. Da Caixa Econômica Federal. O que provocou a sua mobilidade so­cial. O gestor público enveredou-se pelos caminhos da literatura. Tanto na prosa quanto na poe­sia. Mais: estabeleceu laços com o iconoclasta Pio Vargas. Um poeta que provocava e de­tes­tava, com a mesma intensidade & voltagem, os seus ‘cri-críticos’. Assim como com o poeta inventivo, multifacetado, maior especialista do Centro-Oeste em redes sociais, Carlos Willian.

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– 31 de outubro do ano de 2019. Um dia para lá de especial. Para mim.

Prêmio Jabuti & Bolsa

Edival Lourenço ganhou a Bolsa Literária Hugo de Carvalho Ramos. O escritor faturou o Prêmio Ja­buti. No ano de 2012. Membro do Conselho De Cultura, diplomata das artes, dos espe­tá­cu­los, da cultura, é a voz dos artistas e intelectuais com o poder público, informa Bariani Or­tên­cio. Poeta e jornalista, vencedor também da Bolsa Literária Hugo de Carvalho Ramos, Hél­ver­ton Baiano lembrou os tempos da produção estética irreverente, descolada e erótica de Edival Lourenço. Operador do Direito, jornalista, ex-Correio Braziliense, Cinco de Março & Diário da Manhã, Valterli Guedes, presidente da Associação Goiana de Imprensa [AGI], fez referência às qualidades do texto do cronista, poeta, romancista e gestor da cultura de Goiás. Cult e chic, o ato foi presidido pelo historiador, escritor e presidente da UBE de Goiás, Ademir Luiz, da UEG.

– A minha história resume-se na viagem do Neolítico à Era da Sociedade Informacional. [A síntese é de Edival Lourenço, secretário de Estado da Cultura]

Capas dos livros de Edival Lourenço

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 20 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 20 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. 

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