Tradições golpistas da Forças Armadas

Tradições golpistas da Forças Armadas

Renato Dias
A intervenção histórica das Forças Armadas _ Exército Brasileiro, Marinha e Aeronáutica _ no cenário político civil [1889-2021]. É o explosivo tema de uma live especial, nesta quinta-feira, 19 de agosto de 2021. Horário: de 14h às 17h. Uma produção virtual, online, do Canal História e Resistência. Sob as ameaças de cancelamento das eleições de 2022 e de golpe de Estado.
Com quatro participações especiais. A professora doutora de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos [Ufscar], Aline Prado Attasio. Assim como do historiador Luiz Claudio Duarte, um pesquisador do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, campus de Campos, Estado do Rio de Janeiro. Palco de históricas lutas políticas e sociais.
Professor doutor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais e Políticas da Unesp [Universidade do Estado de São Paulo], campus de Marília, interior do Estado, o cientista social Paulo Ribeiro da Cunha proferirá uma conferência explosiva. Seminal. A mediadora das palestras e conversas é da professora de História, Natália Reis, especialista em Fascismos e extrema-direita, da UFF.
As Forças Armadas possuem longa tradição de golpes no Brasil. A proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. A revolta, em 1922, do Forte de Copacabana. A Coluna Miguel-Costa-Luiz Carlos Prestes. O movimento político e militar de 1930, São Paulo-1932, a ditadura do Estado Novo, 1937, a deposição de Getúlio Vargas, outubro de 1945. Suicídio de Getúlio Vargas
Getúlio Vargas
Em 24 de agosto de 1954, às 8h30, nos aposentos presidenciais, do Palácio do Catete, Rio de Janeiro, a capital da República, à época. O golpe preventivo de 11 de novembro de 1955. Para impedir que Juscelino Kubistcheck, eleito presidente da República chegasse ao poder. Além da Revolta de Jacareacanga, Pará, em 1956. A sublevação de 1959, em Aragarças, Estado de Goiás.

A tentativa de autogolpe ou aventura bonapartista de Jânio da Silva Quadros, em 25 de agosto de 1961, a tentativa de impedimento da posse de João Belchior Marques Goulart, a instalação do Parlamentarismo, o golpe de Estado Civil e Militar de 1964, o AI-5, 13 de dezembro de 1968, o veto à ascensão do vice civil Pedro Aleixo, 1969, o Pacote de Abril, 1977, e o golpe de 2016.

O inquilino do Palácio do Planalto, Jair Messias Bolsonaro [Sem partido], o ministro da Defesa, Walter Braga Neto, com o auxílio do histriônico Roberto Jefferson, com a anuência do general do Exército Brasileiro, Augusto Heleno, atacam o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, alegam suposta fraude em 2022, insistem em esticar a corda e querem caos social.
