DAP: 13 anos por um PT à esquerda
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DAP: 13 anos por um PT à esquerda
Plenária virtual dia 10, sábado, às 16h
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Quadros
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Em 28 de fevereiro de 2008 era lançada a Carta-Diálogo número 1. Ela dizia “quando a ‘crise imobiliária’ dos EUA se espalha pela economia mundial, Lula, é hora de outra política! Chega de parceria com Bush!”. O que propunha a Carta-Diálogo? “Propomos nos reunir num quadro de respeito mútuo às posições de cada um, submetendo desde já nossas reflexões à discussão. E perguntamos: não é chegada a hora, vendo o rumo que as coisas tomam, de juntos criarmos uma força? Nós pensamos que sim. Uma força que não concorra com as organizações construídas pelos trabalhadores, mais necessárias do que nunca”.
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Como surgiu
A iniciativa partiu do Jornal O Trabalho, da Corrente O Trabalho do PT – que ainda hoje é um dos grupos que participa e ajuda a impulsionar o Diálogo e Ação Petista. A Carta foi lançada como suplemento bimensal nas páginas centrais do Jornal, que serviu para discutir com e junto com outros petistas não integrantes de O Trabalho, para a qual foram coletadas centenas de adesões em todo Brasil. A Carta-Diálogo teve cinco edições até o Encontro Nacional.
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Fundação
A direção subordinada ao Planalto não ouve os militantes e quadros do partido
No feriado de 15 de novembro de 2008, em São Paulo, viria a se constituir o Fórum de Diálogo Petista. “Nos reunimos – 83 militantes vindos de 13 Estados – num Encontro Nacional para uma discussão urgente sobre a difícil situação que se abre. Agora, está clara a crise mundial para a qual o sistema capitalista da propriedade privada dos meios de produção, controlado pela especulação, arrasta o país e o mundo.”
Adotado então o nome Diálogo Petista, a sexta edição do suplemento do Jornal O Trabalho nº 650 registra a resolução adotada no Encontro, que desde o início defende a atualidade do Manifesto de Fundação do PT: ‘nós reafirmamos a nossa luta para “construir uma sociedade igualitária, onde não hajam explorados e nem exploradores”’ [Manifesto de Fundação do PT]. O encontro, reunido logo após as eleições municipais onde o PT havia estagnado nacionalmente, diz que ‘a direção subordinada ao Planalto não ouve os militantes e quadros do partido. A direção do PT precisa dizer ao governo o que a base quer, e não deixar o PT ser destruído, deixar de ser PT! Mais do que nunca, um Diálogo Petista é necessário! Para o PT cumprir com aquilo para o que foi fundado: “o PT proclama que sua participação em eleições e suas atividades parlamentares se subordinam ao objetivo de organizar as massas exploradas e suas lutas”’ [Manifesto de Fundação].
O Encontro conclui: ‘nós lançamos o Diálogo Petista, afirmando que “o governo Lula tem mudar de política” e, ainda mais, “queremos um governo petista que faça o que um governo petista deve fazer para nos livrar da política imperialista”. O que hoje significa proteger os trabalhadores, e não os especuladores – nenhuma união com os que organizaram a crise!’
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Depoimentos
Trechos de depoimentos de militantes presentes no Encontro de fundação, que podem ser obtidos na íntegra aqui.
“O começo de uma verdadeira discussão petista propostas para o partido e para a luta de classe”, Claudinho, do Mov. Negro, São Paulo
“Um agrupamento que será um ponto de apoio para todos ”, vereador Biancho, de Sarandi/PR
“Voltamos ao PT para discutir com a base com toda liberdade”, antigo Coordenador da campanha a prefeito e vice-presidente do PSOL de Mauá (SP), após retornar ao PT.