Nem esquecimento ou perdão
Anistia
Nem esquecimento ou perdão
Economista e membro da executiva nacional do PT Markus Sokol, que havia tido o seu pedido de Anistia aprovado, perde direito com canetada de revogação de Damares Alves
Renato Dias
Ativista secundarista, em 1968, o ano que não terminou, Markus Sokol, nascido na Polônia e radicado no Brasil, optou pela esquerda em armas, sob a ditadura civil e militar. Com a entrada na Var – Palmares. A mesma organização de Carlos Lamarca, o capitão da guerrilha, de Carlos Franklin da Paixão Araújo e de Dilma Rousseff. O guerrilheiro acabou preso. Aos 16 anos de idade. Depois, libertado. Para voltar às ruas e defender as liberdades democráticas e Anistia.
O estudante é aprovado no vestibular para o curso de Economia. Da Universidade de São Paulo _ USP. Com a crítica das armas, ele participa do processo de criação da tendência por uma aliança operária e estudantil, a TAOE, que se funde com a Frente Estudantil Socialista, a FES, em 1976. Para lançamento da chapa ao DCE da USP chamada de ‘Liberdade e Luta’. O movimento vira uma corrente nacional. De massas. A OSI surge em novembro de mesmo ano
As torturas
Markus Sokol foi perseguido, sequestrado, em uma prisão ilegal, em 1973, e torturado no DOI _ CODI. O chefe do centro de violações de Direitos Humanos à época era o oficial Carlos Alberto Brilhante Ustra. O documento de sua naturalização saiu somente em 1993. Antes, lançou, em primeiro de maio de 1978, o jornal O Trabalho, fundou o PT e a CUT e reproclamou a IV Internacional. A central mundial da revolução. Fundada, em 1938, por Leon Trotski.
_ Lutarei pelos meus direitos!