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Sob a Pandemia, a crueldade do despejo

Aparecida de Goiânia

Sob a Pandemia, a

crueldade do despejo

Trabalhadores sem-teto cobram o direito constitucional à moradia

Créditos: Coletivo de Advogados Populares e Comitê de DH Dom Tomás Balduíno

Criança observa o que sobrou
Criança observa o que sobrou

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Imagens captadas pelo Coletivo de Advogados Populares Luiz Gama

 

Renato Dias

Sob a Pandemia do Coronavirus Covid 19, que já atingiu 160 mil casos no Estado de Goiás, a Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia executou ação ilegal de despejo, hoje, de 100 famílias de trabalhadores sem-teto.  A denúncia é do Coletivo de Advoga­dos Populares e do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno.

 

Saiba mais

O procurador jurídico da administração municipal, Fábio Camargo, com a suposta anuên­cia da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, teria autorizado a remo­ção dos trabalhadores sem-teto. Em flagrante desrespeito à Constituição Federal.  Promulgada em 5 de outubro de 1988. As terras urbana e rural possuem função social.

A violência do Poder Público contra os trabalhadores
A violência do Poder Público contra os trabalhadores

O local ocupado pelos trabalhadores sem-teto está  instalado ao lado do Cemitério Muni­cipal Jardim da Esperança.  No setor Buenos Aires. Observação jurídica do Co­le­ti­vo de Advogados Populares Luiz Gama: nenhuma das famílias foi notificada, ou mesmo cadastrada, para o cumprimento dos direitos à moradia e de planejamento urbano.

 

#despejozero

As Secretarias  de Habitação e a de Assistência Social do Município informam  que não efetuaram até hoje, 11 de setembro de 2020, o Dia do Cerrado, o cadastramento dos trabalhadores sem-teto que promoveram a ocupação. Não é invasão. Ativistas da campanha #paremosdespejos cobram da União, Estado e município o #despejozero.

 

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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