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STF arquiva. Perillo e Rincón inocentes

O advogado Cristiano Zanin

STF arquiva. Perillo e Rincón inocentes

explosivo
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Cash Delivery usou métodos ilegais da Lava Jato

Texto e edição: Renato Dias

Fotografias: Junim Souza

Vídeo: Kasane

Sob a metodologia da Lava Jato, com um enredo manipulado, a Operação Cash Delivery realizada em setembro de 2018 será arquivada. É o que revela o advogado Cristiano Zanin. A sua execução, às vésperas das eleições ao Governo do Estado de Goiás e ao Senado da República, teria provocado as derrotas de Marconi Perillo e de José Eliton. Trata – se do mesmo operador do Direito que desmontou a farsa da República de Curitiba [PR], arquitetada pelo então juiz de Direito Sérgio Moro com suporte do procurador da República Deltan Dallagnoll, contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva – caricatura
Luiz Inácio Lula da Silva: Lawfare

A Operação Cash Delivery é a Lava Jato do Cerrado

Cristiano Zanin, advogado

A Operação Cash Delivery provocou as prisões de Marconi Perillo [PSDB], o ex-governador de Goiás por quatro mandatos, que era líder nas pesquisas de opinião pública para o Senado. O tucano ficou em quinto lugar no pleito de 2018. Ex-presidente da Agetop, Jayme Rincón também parou atrás das grades. Assim como o seu filho que morava em São Paulo, capital.MPF e PF teriam apresentado à época ao acusado a proposta de delação premiada. Não havia ilícito penal, crime, desvio de recursos, nada para delatar Marconi Perillo, dispara. Ameaçaram até prender a minha filha, denuncia o gestor.

Ardilosa perseguição jurídica com motivações políticas e eleitorais

Romero Ferraz, advogado

Ardilosa perseguição, aponta. A defesa enfrentou obstáculos para ter acesso aos autos do inquérito e do processo, relata o advogado Romero Ferraz. Método usado para ganhar tempo e forçar a delação. A Cash Delivery era manipulação, destruição de reputações com motivações políticas e eleitorais, explica Fernando Tibúrcio. O empoderamento e a hipertrofia do Judiciário é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, à democracia e aos direitos individuais, metralha Cristiano Zanin. É a Lava Jato do Cerrado, aponta com dedo em riste. Não houve crime, atira. Gilmar Mendes detectou desvios processuais, fuzila.

Cretinos, canalhas

Jayme Rincón, ex-presidente da Agetop

Cretinos, canalhas. Assim Jayme Rincón classifica os procuradores da República que promoveram a Lawfare. A Guerra Jurídica. Conceito para perseguição jurídica. Uma grave violação à Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 e ao Direito Internacional. Detalhe: com o uso de recursos e métodos heterodoxos, eivados de ilegalidades, que ferem a presunção da inocência, além do direito inalienável ao contraditório, o que constrange a vítima e destrói a sua imagem pública. A delação cita Ronaldo Caiado, Daniel Vilela, Iris Rezende, Maguito Vilela. Apenas Marconi Perillo foi processado, desabafa.

A maior armação da história

Jayme Rincón, ex-presidente da Agetop

A maior armação da história, ele ataca. Não houve obediência ao devido processo legal, informa ainda Romero Ferraz. Aos ritos processuais, afirma Cristiano Zanin. Uma mistura de cenários judicial e político, sublinha. Uma denúncia, baseada em supostos indícios frágeis, acaba com reputações, ele completa. Atos processuais, verdadeiros exageros e ilegalidades foram cometidos, acusa. Até as redes sociais foram utilizadas, para posts com enquete, como o Twitter,  em 13 de setembro de 2018, recorda – se. Um dia histórico, comemora o ex-auxiliar de Marconi Perillo. A justiça foi feita, registra, emocionado.

Mesa com Fernando Tibúrcio, Cristiano Zanin, Romero Ferraz e Jayme Rincón

https://www.instagram.com/tv/CdGcpYlDjKu/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

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