Tempos sombrios, hoje
Renato Dias
Adepto das ideias do barbudo Karl Marx [1818-1883] e fundado no conceito de hegemonia formulado pelo pensador italiano da Sardenha, Antonio Gramsci, que morreu no ano de 1937, sob o fascismo de Benito Mussolini, o cientista político Aldo Arantes analisa a ascensão global da extrema direita. Com as ferramentas para Lawfare, Fake News, a indústria dos algoritmos e a criação de bolhas que alimentam o neoliberalismo, ele observa.
Antonio Gramsci
É o que o ex-deputado federal presente no Congresso com poderes constituintes aborda no explosivo livro em fase de pré-venda Domínio das mentes: do golpe militar à guerra cultural, Editora Fundação Maurício Grabois, 256 páginas. O autor revela que as direitas usam think thanks, conglomerados de comunicação e as big techs no mundo das redes digitais para hegemonia. Em tempos sombrios do que classifica como “guerra cultural”.
Forças Armadas
Aldo Arantes formula ácidas críticas ao protagonismo das Forças Armadas _ Exército, Marinha e Aeronáutica _ em relação aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Não custa lembrar: as FA participaram de tentativas de abolição do Estado de Direito no Brasil em 1889, 1922, 1930, 1937, 1945, 1954, 1955, 1956, 1959, 1961, 1964, 1968, 1977, 1980, 1984, 1985, 2016 e 2023. O último em 8 de janeiro do ano passado.
8 de janeiro de 2023
O ex-presidente da UNE já afirma que a Doutrina de Segurança Nacional, herança da Guerra Fria [1945-1991], é tóxica para a democracia e ainda habita o aparelho policial, militar e de repressão do Estado. O pesquisador condena a destruição dos direitos trabalhadores, a reforma da Previdência Social e a precarização do mundo do trabalho. Operação realizada tanto por Michel Temer quanto por Jair Messias Bolsonaro e o “Centrão.”