Interesses escusos em armar civis
Narrativa é marketing e serve a Volodymyr Zelenskyy, Otan e UE
Indústria bélica dos EUA irá faturar trilhões de dólares
Alemanha e Polônia já aumentam orçamento para Defesa
Renato Dias
A guerra é para integrantes das Forças Armadas. Não é uma missão a ser executada por civis. Apesar de um suposto glamour de ver pós-adolescentes pegarem em armas. Para enfrentarem os inimigos externos do governo de plantão. História: Última batalha das utopias, a Guerra Civil Espanhola [1936_1939], com brigadas de voluntários românticos, terminou em tragédia. Absoluta. Com mais de 200 mil desaparecidos políticos insepultos. Fantasmas que até, hoje, no ano de 2022, assombram a democracia do país europeu. De instituições frágeis. Já que não promoveu a Justiça de Transição. Após o fim da ditadura do general fascista Francisco Franco [1939-1975]. Valas estão em processo de localização e abertura. Para a exumação de tragédias humanas, dos restos mortais e identificação do DNA das vítimas. Tristezas.
Guerra civil espanhola [1936-1945], a última batalha das utopias, terminou em tragédias e valas clandestinas
Com o esgotamento do diálogo, a guerra é a continuação da política pela violência, a destruição e as tragédias humanitárias. Não há espaço para lágrimas. Os Estados Unidos das Américas sabem o que significa. Estado-Nação fundado na Guerra da Independência, testemunhou a Guerra da Secessão e partícipe da primeira e da segunda guerras mundiais. Com duas bombas atômicas despejadas. Em Hiroshima e Nagazaki. Além das guerras da Coreia e do Vietnã. Assim como no Oriente Médio, Líbano, Palestina, África do Sul, dezenas de golpes de Estado civis e militares na América Latina. Mais: Kwait, invasão e ocupação por 20 anos do Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Irã. Um passivo elevado. De crimes contra a humanidade. Sem ser responsabilizado pela ONU ou pelo Tribunal de Haia, Holanda. Estado Terror, bandido, impune.
Veja o passivo de crimes contra a humanidade dos Estados Unidos das Américas [EUA]
Graduado em Jornalismo na UniAlfa, formado em História pela Universidade Estadual de Goiás, especialista em Geopolítica Mundial e um expert em guerras, questões militares e indústria bélica, Frederico Vitor de Oliveira diz, com exclusividade ao Portal de Notícias www.renatodias.online , que Ucrânia, União Europeia, Otan e EUA erram ao impulsionarem a mobilização e distribuição indiscriminada de armas aos civis. Para que enfrentem as Forças Armadas, treinadas para terra, mar e ar, da Federação Russa. Superpotência nuclear e militar. Com narrativa nacionalista. Ela cheira um mix de naftalina com velha estratégia de marketing político. Para aumentar a popularidade de Volodymyr Zelenskyy. Comediante que era suposto outsider antissistema e que logo ameaçou aderir à Otan, instalar bases militares nas fronteiras. Sem combinar com os russos.
O que pensa o especialista em Geopolítica Mundial e em guerras, Frederico Vitor de Oliveira?
O resultado é uma provável carnificina. Civil como arma? Um alvo em potencial. Convite para a morte. A receita é útil aos EUA e à Otan. Como? A Alemanha anuncia aumento da dotação orçamentária para a área de defesa. Até a católica Polônia, narra o analista Frederico Vitor de Oliveira. Suécia e Finlândia insinuam-se à Otan. A expansão, proibida após os acordos de Alma-Ata, Budapeste e Minsk, entra em movimento. A Otan deveria ter sido extinta em 1991. Com o fim da União Soviética. Não é o que ocorreu. A suas fileiras receberam 13 membros do antigo bloco socialista. O que não deveria ter ocorrido. Em nome da paz mundial. O complexo industrial militar dos EUA faturará trilhões de dólares. Falcão, Joe Biden, e o bilionário Hunter Biden, seu filho, agradecem. Os custos das sanções à Rússia farão oscilar os preços das commodities. Como petróleo, gás e grãos. O que provocará queda nas bolsas de valores, alta do dólar e euro, inflação e recessão. Impacto global. Um risco que afetará economias dos cinco continentes. Além de uma eventual terceira guerra.
O impacto das sanções à Rússia será global, atingirá o Brasil e até o Estado de Goiás, com os seus 7,2 mi de habitantes