Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Cinema

Ustra: filme e debate, hoje, 15h, Cine Cultura

Com Fabrício Cordeiro e Roberto Bonifácio 

Fabrício Cordeiro – Diretor do Cine Cultura

Direção de Gabril di Giacomo

Renato Dias 

_ Em memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o terror de Dilma Rousseff.

Assim o ex-vereador e deputado federal no exercício do sétimo mandato consecutivo declarou no Plenário da Câmara Federal ser favorável, sim, à abertura de um abjeto processo de impeachment, sem crime de responsabilidade, da líder petista. Presa e torturada sob a ditadura civil e militar no Brasil. Um golpe de Estado. Pós – moderno. Trágico 17 de abril de 2016. Apesar da quebra do decoro, ao celebrar a violação dos direitos humanos, o parlamentar ficou impune, elegeu – se presidente da República em 2018 e deixou o País em frangalhos.

Memória Sufocada: Jair Bolsonaro

De 1969 a dezembro do ano de 1974, Carlos Alberto Brilhante Ustra comandou o DOI-CODI

O oficial do Exército Brasileiro comandou o DOI-CODI, do II Exército, sediado em São Paulo, capital, de 1969 a 1974. O centro de torturas era chamado de A Casa da Vovó, diz o jornalista Marcelo Godoy. Mais: uma máquina de moer gente. Um aparelho para prender, torturar, matar e desaparecer com os corpos dos opositores políticos, além de dissidentes do regime político instalado em 2 de abril de 1964. Com a deposição do então presidente da República João Belchior Marques Goulart. Nacional-estatista em versão trabalhista Tempos de Guerra Fria.

Amelinha Teles

O caso da família Teles, em São Paulo 

O DOI-CODI liquidou com o Molipo. Uma dissidência de 28 militantes da ALN fundada no ano de 1970, em Havana, Cuba. Saldo do massacre: 21 mortos. Três sobreviventes. Quatro no exílio voltaram depois da Anistia, em 1979. Carlos Alberto Brilhante Ustra torturou, em 1972, Cesar Teles e Amelinha Teles na frente de seus filhos Janaína Teles e Edson Teles. Veja: assim como Crimeia Schmidt, grávida à época. Ela é irmã de Amelinha Teles. Em ação declaratória, sem punição nem indenização, o agente do Estado foi condenado como torturador. O primeiro na Justiça de Transição no Brasil.

Memória Sufocada

Memória Sufocada, narrativa em disputa 

Documentário que retrata a controversa história do torturador e suposto herói da extrema direita que obteve capilaridade sob Jair Bolsonaro, o filme, de duração de uma hora e 15 minutos, com classificação indicativa de 14 anos de idade, Memória Sufocada será exibido neste domingo, sete anos após o discurso do capitão do baixo clero, às 15h, no Cine Cultural. Unidade da Secult. Instalada na Praça Cívica, centro, Goiânia. O professor doutor da UFG Roberto Bonifácio fará uma exposição. Saiba mais: coordenação de Fabrício Cordeiro.

Duas mil pessoas passaram pelo DOI-CODI [SP]

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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