Ato execra ditadura
Protesto recusa anistia a Jair Bolsonaro
1964 e 2018 Nunca mais
Renato Dias
Por memória, verdade e justiça, um ato público em Goiânia exigiu a abertura imediata dos arquivos da ditadura civil e militar no Brasil. Sob a tutela ainda das Forças Armadas [Exército, Marinha e Aeronáutica], ABIN [Agência Brasileira de Inteligência], o órgão sucedâneo do SNI, o GSI, o Superior Tribunal Militar e os escondido por militares reformados.
Organizado pela Unidade Popular, Partido Comunista Revolucionário e a tendência estudantil Correnteza, a manifestação de protesto ocorreu em frente ao Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos. Com bandeiras vermelhas e placas de ruas com nomes de vítimas dos anos de ouro e de chumbo. Como Maria Augusta Thomaz, por exemplo, executada em 17 de maio de 1973, na Fazenda Rio Doce, Rio Verde, Goiás.
Fardados e civis derrubaram o presidente da República, João Belchior Marques Goulart, em 2 de abril de 1964. O saldo é trágico. Com 479 mortos e desaparecidos, dois mil torturados, dez mil exilados. Mais: 1.700 trabalhadores sem terras executados, 12 mil Indígenas mortos; Assim como o estabelecimento da censura, além do estímulo à cultura da misoginia, homofobia e racismo.
Sem anistia para o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro [PL]. É o que defenderam os manifestantes. No evento. Acusado por negligência e omissão na Pandemia, com 700 mil mortos, na tragédia do Auschwitz Yanomami, de centenas de óbitos, pelos ataques sistemáticos às instituições da República, e a tentativa fracassada de golpe de Estado civil e militar, em 8 de janeiro de 2023.