Luta e superação no futebol
A carreira do craque Fhellipe de Araújo Neves _ Dubom
Podcast _ Fhellipe de Araújo Neves
Renato Dias
Não era nunca para ter completado a volta olímpica, em Recife, capital do Estado de Pernambuco. Com a camisa do Santa Cruz. Tradicional clube de futebol da Região Nordeste do Brasil. Com uma imensa legião de apaixonados e fanáticos torcedores.
Campeão pelo Santa Cruz, uma religião no futebol de Recife
Muito menos para pisar, com um brilho especial, o gramado do templo sagrado do futebol em Goiás. Centro-Oeste do País Com a camisa do Goiânia Esporte Clube. O simpático alvinegro. O Galo Carijó. Assim como na Serrinha: Goiás Esporte Clube
Assim quis o destino. A história: nos templos da bola
Como a História é a marcada pela imprevisibilidade, não é possível antecipar o futuro em uma bola de cristal, imagens registram as suas passagens pelo Atlético Goianiense e até no Anápolis. Galo da Comarca. O tricolor da Manchester.
Um artista do espetáculo. Com futebol veloz e alegre
Os artistas do espetáculo, no mundo do futebol, a indústria de entretenimento que movimenta valores financeiros, econômicos, estratosféricos, possuem vida cigana. Hoje é aqui. Amanhã, ali. Em tempo: Mogi[SP] e Portugal ainda compõem seu itinerário.
Patologia: deformidade congênita nos pés
Nascido em Goiânia, em 29 de setembro de 1998, com uma má formação nos dois pés, tortos e virados para trás, conceituada pelo Código Internacional de Doenças [CID] como deformidade congênita, Fhellipe de Araújo Neves, tem uma vida de luta e superação.
A previsão da Medicina: limitações físicas e dores
Os médicos previam limitações físicas e dores para o garoto andar, correr e brincar. Os seus pais Uiris Neves e Natividade Rodrigues de Araújo submeteram-no a cinco cirurgias. De quatro meses até três anos. De cortar o coração. Sofrimento.
Cinco cirurgias revolucionaram a sua vida
As intervenções cirúrgicas fizeram uma revolução na vida do menino e de sua família. Aos nove anos, Felipinho pediu uma bola ao lateral direito Vitor, ex- Goiás, Palmeiras e Goiânia. O garoto jamais abandonou a pelota. A gorduchinha.
O talento veio. Pelos pés. O futebol agradece
Veloz, hábil com a bola em movimento, fôlego de adolescente, faz o que quer em campo com a canhota. Impulsão de matador, expert em bicicleta, chuta ao gol com precisão, violência e excelência. Rei da assistência. Diferenciado. Acima da média.
Novos capítulos virão em sua carreira. Anote aí
O mercado competitivo do futebol abriu-lhe as portas. Não sem duro sacrifício. O talento veio. Pelos pés. Oportunidades surgiram. Goiás, ACG, Galo, Anápolis, Mogi, Portugal e Santa Cruz. A triste Pandemia [2020-2022] interrompeu o sonho. Novos capítulos virão