Prefeito de Goiânia reprime ato
Segurança impede faixa do Sindsaúde
Presidente, Ricardo Manzi comemora aniversário com presente-bomba
Renato Dias
Um agente da segurança pessoal do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz [Republicanos], com violência, tomou uma faixa da vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Néia Vieira. A sindicalista participava do ato de inauguração da USF Riviera. Os manifestantes, de forma pacífica e democrática, solicitavam uma reposição salarial. Contra as altas perdas inflacionárias. Além do pagamento da Data Base. Como resposta, a truculência.
Aniversário e presente _ bomba
O presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, era o aniversariante do dia. De presente, além das medidas de repressão, ganhou uma dose de ironia de Rogério Cruz. O homem da Igreja Universal do Reino de Deus que assumiu o mandato com a morte do prefeito eleito nas urnas eletrônicas de 2020, Maguito Vilela [MDB]. O inquilino do Paço insinuou que a Dona Maria ficaria rouca de tanto gritar. Uma alusão a Néia Vieira. Ela ficou sem a faixa.
Atual quadro sanitário e de saúde
Um milhão e 45 mil contaminados e 25 mil mortos sob a Pandemia do Coronavírus Covid 19. É o quadro sanitário e de saúde pública de Goiás. Os profissionais da área de saúde estão na linha de frente no atendimento à população. Tanto na capital quanto no interior. O número de trabalhadores que contraiu a nova variante, Ômicrom, é elevado, diz a odontóloga Sulane Dias ao Portal de Notícias www.renatodias.online
Saiba mais
A análise da notícia
Escalada regressiva
Tempos sombrios. De intolerância política. Sem regras civilizatórias. Para a construção de pontes de diálogo. É o que mostra o absoluto ato de desprezo do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz [Republicanos], pela democracia. Mesmo a republicana e de verniz liberal.
Longe da opção de convivência com a diversidade de opiniões. A ascensão do suposto Messias Jair Bolsonaro ao poder, em 2018, no Palácio do Planalto, já despertou a escalada autoritária nas três esferas do Poder Executivo. União, estados e municípios.
Uma, duas, três flores podem até serem pisoteadas. Nada, porém, que impeça a chegada da Primavera. O dia 2 de outubro é amanhã. Já 2024 logo chegará. Eles passarão. É esperar para ver. A absoluta solidariedade aos atingidos. Do SindSaúde. [Renato Dias]