Batista Custódio, alegria na resistência
Medicina e saúde
Batista Custódio, alegria na resistência
Jornalista faz análise de cenário que apreende a multifacetada realidade
Empresário usa método revolucionário no tratamento do câncer
Renato Dias
Com a história na ponta da língua, o humor em sorriso aberto, a produção jornalística em alta voltagem, o vigor físico inquebrantável. Assim está, hoje, o jornalista Batista Custódio. Fundador do antológico semanário Cinco de Março e do jornal Diário da Manhã. A caminho de lançar um Portal de Notícias independente. Ao mundo.
Diagnosticado com câncer na coluna e nos pulmões, ele enfrenta a doença com um tratamento médico inovador. Produto da revolução científica e tecnológica nas áreas de medicina e saúde. Com uma memória prodígia, ele diz que Pedro Ludovico era estadista e Mauro Borges errou ao apoiar o golpe de Estado civil e militar do ano de 1964.
Cáustico, aponta o caos sob o Tempo Presente. Da Era Jair Messias Bolsonaro [2018-2022]. Apocalíptico, dispara. Próximo de 700 mil mortes na Pandemia do Coronavírus, queda de 4,1% do PIB, desemprego de 14, 8 mi, a maior inflação dos últimos 27 anos, a volta do Brasil ao Mapa da Fome e os privilégios dos parlamentares e das vestais.
Batista Custódio admira a imagem como Getúlio Vargas entrou para a História. Suicídio em 1954. Mais: ele ataca os 21 anos de ditadura civil e militar. O empresário recorda-se de sua prisão e pressões nos anos de chumbo. Com a alma de repórter investigativo, defende a regulação social, como nos EUA, e a democratização da mídia.
Mortes sob suspeita. A sua referência explícita é a do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, na Rio – São Paulo. A de João Belchior Marques Goulart, dia 6 de dezembro de 1976, Mercedes, na Argentina. Como a de Carlos Lacerda, O Corvo, em 21 de maio do ano de 1977. Os fundadores da Frente Ampla.
Juscelino Kubistcheck
Morte suspeita em 22 de agosto de 1976
Morte suspeita em 6 de dezembro de 1976
Morte suspeita em 21 de maio de 1977
Crítico, o jornalista exorciza a Teologia da Prosperidade, professada pelas igrejas evangélicas neopentecostais. Como recurso para aumentar a sua imunidade, recorre a um mix de mel puro e açafrão. O tempo passa na sua biblioteca inundada por livros e obras clássicas. Ao lado, a sua vintage máquina de datilografar. Um papo sempre produtivo.