Partidos definem táticas
Partidos definem táticas
Renato Dias
O presidente do Partido Socialista Brasileiro [PSB], no Estado de Goiás, Elias Vaz, deputado federal investigativo e barulhento em Brasília [DF], quer a construção de uma Frente Ampla. A divisão no campo democrático e popular em 2021 e no ano de 2022 poderá consolidar o fascismo de novo tipo do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, afirma. A unidade é a pauta pela democracia, pontua. O impeachment, hoje, é indispensável, crê. A tendência é de polarização, sem espaço ao crescimento de uma eventual Terceira Via, antevê o parlamentar.
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, diz que nada está tão ruim, que não possa piorar, recorda-se o ex-vereador e dirigente do PC do B Euler Ivo Vieira. O ministro da Economia, neoliberal Paulo Guedes, debocha dos pobres, vítimas da exploração e da opressão, explica. O Governo Federal eleito em 2018 é um escárnio contra a população brasileira, desabafa. Uma parcela dos 213 milhões de habitantes do Brasil estaria idiotizada pela Teologia da Prosperidade, as promessas vãs do inquilino do Palácio do Planalto e de supostos pastores e bispos de linhagens neopentecostais que a induzem a darem suporte social e político ao Bolsonarismo, critica o líder marxista e leninista.
O presidente do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado [PSTU-GO], de linhagem trotskista e morenista, o ideólogo argentino Nahuel Moreno, Rubens Donizetti, advogado trabalhista, anuncia que a legenda, de extrema-esquerda fará uma plenária nacional virtual pelo Zoom no próximo dia 7 de outubro de 2021 e espera construir um Polo Revolucionário. A sigla defende Fora, Jair Messias Bolsonaro e Hamilton Mourão Filho, atira. Com a proposta de deflagração de greve geral contra o capital, os financiadores das eleições e das Fake News, fuzila.
Trabalhistas em movimento
O presidente do Movimento Comunitário Trabalhista, do Partido Democrático Trabalhista [PDT], fundado por Leonel Brizola, ex-governador do RS e do RJ, Jordaci Mattos, revela que integra o movimento nacional Fora, Jair Messias Bolsonaro. Ele propõe uma Frente Ampla. É preciso garantir o pleito de 2022, adoção de medidas à retomada do crescimento econômico, a redução do desemprego, o controle da Pandemia do Coronavírus Covid 19, que já produziu 600 mil mortes, conta. A agenda é ampla, explica o velho dirigente das lutas trabalhistas e sociais.
Integrante da Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores, Erotides Borges, ex-guerrilheiro e revolucionário sem fronteiras, graduado em Gestão Pública, na UEG, conta que o Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, as Centrais Sindicais e os partidos políticos de esquerda e progressistas irão às ruas, sábado, dia 2, para dizer não a Jair Messias Bolsonaro e rejeitar a sua política econômica. O PT quer o impeachment, ressalta. Além de vacina e alimentação a todos, frisa. O líder petista aprova as investigações da CPI da Covid 19.
Unidade Popular e PCR
A Unidade Popular [UP], legenda de extrema-esquerda recém-legalizada no Tribunal Superior Eleitoral [TSE] , já projeta manifestações que reúnam milhões de trabalhadores e a juventude no Brasil e no exterior, informa ao Portal de Notícias www.renatodias.online Altenir Santos. Com múltiplas bandeiras, narra. Pela revogação das contrarreformas trabalhista e previdenciária, insiste. A palavra de ordem é Tá tudo muito caro, a culpa é do Bolsonaro, afirma ele. UP e PCR [Partido Comunista Revolucionário] condenam as desestatizações e o desemprego
Membro da tendência interna Comuna, do Psol [Partido Socialismo e Liberdade], criado em 2004, o historiador Frederico Frazão teme o esvaziamento do ato do dia 2 de outubro de 2021. O líder socialista recusa a unidade com responsáveis pelo golpe de tipo novo do ano de 2016 e que deram suporte às contrarreformas neoliberais. A bandeira é Fora, Jair Messias Bolsonaro e Hamilton Mourão, vacina no braço e comida no prato, registra. A Comuna, a seção brasileira da IV Internacional, quer o impeachment, frisa o revolucionáario. O capital buscará a Terceira Via, crê.
Frente Ampla
O ex – presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas [Umes de Goiânia] Virgílio Alencar Santana informa que o Partido Comunista do Brasil [PC do B] defende a Frente Ampla. Sem vínculo com o passado, frisa. Nem olhar para o retrovisor. O projeto, hoje, é para derrotar a escalada fascista de Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, explica. A abertura e aprovação do impeachment constituem duas opções, sim, afirma. A CPI irá desgastá- lo, acredita. O Tribunal Superior Eleitoral [TSE] pode cassar a chapa completa, alerta.
O Brasil não pode permitir mais 100 mil mortes sob a Pandemia do Coronavírus Covid 19 para aguardar o calendário eleitoral de outubro de 2022. A observação é do professor da rede pública do Estado de São Paulo, o sindicalista do PT e da Central Única dos Trabalhadores [CUT] Heitor Cláudio e Silva. Band leader da tendência trotskista Combate Pelo Socialismo [PT]. O impeachment e a cassação da chapa são alternativas reais à classe trabalhadora, registra. Ele crê que a Terceira Via sairá mesmo do papel no ano que vem.