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Caos na Saúde sob a Pandemia

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Caos na Saúde sob a Pandemia

Médico diz que sistema está em colapso, lamenta a falta de atenção aos portadores de comorbidades, analisa tratamentos e vacinas e aponta o conceito de ‘banalização da morte

Podcast Jardel Sebba

  

Renato Dias

O Brasil e Goiás apresentam, hoje, curvas de aceleração de casos e de óbitos pela Pandemia do Coronavírus Covid 19, denuncia o médico Jardel Sebba. O País já atingiu a trágica marca de 115 mil mortos,  pontua. A segunda maior do mundo,  lamenta. O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás critica o Judiciário, o Supremo Tribunal Federal [STF], e defende a centralização das políticas públicas de saúde e sanitárias na União, sob o controle do Ministério da Saúde. A transferência de poder a municípios e estados foi um erro grave, ataca.

_ A verdade é que na área médica pairam mais dúvidas do que certezas absolutas.

 

Três vacinas

Vacina
Vacina

Oxford, Rússia e China anunciaram a produção de vacinas, sublinha. Não é possível saber se chegarão ao Brasil ainda no ano de 2020, chuta de primeira o ex-prefeito de Catalão. Tudo indica, pelas mutações do vírus, que a vacina poderá ser anual, explica. Como a da gripe, destaca. Trata-se de um tempo de incertezas, relata. Não há alternativa, por enquanto, diz. A receita é ficar em casa, usar álcool-gel, evitar frequentar aglomerações, manter, como hábito, o distanciamento de dois metros e usar máscaras, recomenda o profissional da área de Saúde.

_ O caminho para a redução substancial de mortes é a estrita obediência às orientações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, a OMS.

Quem tiver os sintomas como gripe, dor de cabeça, náusea, diarreia, febre, perda do olfato, falta de ar o caminho é procurar orientação médica, afirma. Pesquisas apontam resultados positivos com a associação, nos primeiros dias, para o tratamento do Coronavírus Covid 19, de Azitromicina, Hidroxicloroquina, Ivermectina  associado a um corticoide e a um anticoagulante, registra. Levantamento com a participação da médica Eveline Sebba, frisa. As pessoas não acreditam que podem morrer, critica. O ‘negacionismo’ está em alta, fuzila.

Mortos
Mortos

_ A morte está banalizada. Além disso, os que saem curados apresentam sequelas pós-tratamento.

Fechamento

O sistema de saúde do município de Catalão entrou em colapso, desabafa o ex-deputado estadual por quatro mandatos consecutivos. O sistema de saúde de Catalão é uma ‘porcaria’, avalia. A UPA, que já possuiu seis médicos plantonistas na minha gestão, tem, hoje, dois e está congestionada, reclama.  Já a Santa Casa fechou o seu Pronto-Socorro, informa. O Hospital de Campanha ficou sem meses sem ser aberto e está sobrecarregado, vocifera. Velomar Rios não entende do ramo, o número de mortes chega a 50 e o de contaminados é alto, insiste ele.

_ Faltam testes em massa e cuidados especiais com os portadores de comorbidades, como hipertensão, enfisema pulmonar [Dpoc], obesidade, diabetes, doenças respiratórias.

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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