Assembleia Legislativa faz audiência pública
Saúde Pública
Assembleia Legislativa faz audiência pública
A regulação, hoje, é uma atribuição da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia
Renato Dias
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiânia realizou, nesta sexta-feira, audiência pública. Na pauta, a regulação dos leitos em unidades estaduais de saúde. O fórum é uma atividade da Comissão de Saúde e Promoção Social da Casa de Leis. Com 200 participantes. De 50 municípios. A organização era do deputado estadual Gustavo Sebba.
O parlamentar aponta a crise aguda na saúde, quer um diagnóstico do quadro e o estabelecimento de diálogo para equacionar o cenário. Com uma mudança de baixo para cima, diz. Conversar com os usuários e os gestores municipais para projetar um novo desenho do atual modelo de gestão pública de regulação, propõe o ‘enfant terrible’.
Quadro comparativo
Médico, no exercício do segundo mandato, ele quer fazer um quadro comparativo. Qual? Em relação ao número de vagas nos leitos de UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] e os registrados nos portais de transparência. Além de Gustavo Sebba, integraram a mesa os deputados estaduais Antônio Gomide, Coronel Adailton e Hélio de Souza.
O ato teve a presença do secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino Jr. Mais: da promotora de Justiça, Karina D’ Abruzzo. Assim como do presidente do Conselho Estadual de Saúde, Venerando Lemes. Além da vice-presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, Jackeline Rocha, e do prefeito de Cristianópolis, Jairo Gomes.
A regulação, hoje, é uma atribuição da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. A gestão de leitos não atende à demanda, frisa Gustavo Sebba. O secretário estadual aponta que o Estado tem intenção de trazer para si a responsabilidade de gerenciar as regulações de leitos em unidades públicas e conveniadas ao Sistema Único de Saúde.
Parcerias
A gerente da Secretaria de Saúde de Goiânia, Andréa Maria Peixoto Fael, acredita que o Estado e os municípios devem agir em parceria. Para que seja possível entregar à população um serviço de excelência, pontua ela. A gestora pública quer que a administração da regulação permaneça com SMS Goiânia, mas admite que sobrecarga.