História do rock em Goiás
História do rock em Goiás
Cineasta premiado, Ranulfo Borges lança, na indústria da sétima arte, um documentário especial. Dividido em quatro episódios. Já disponíveis. No www.youtube.com
Renato Dias
O cineasta premiado Ranulfo Borges lança, na indústria da sétima arte, um documentário especial dividido em quatro episódios. Já disponíveis no www.youtube.com Com roteiro de sua autoria e de Welliton Carlos. Edição de Katú Leão. Fomento da Lei Goyazes, de Incentivo às artes e espetáculos, do Governo do Estado de Goiás. Título: ‘Rock dos Goyazes _ A um pouco do que veio depois’. Um registro histórico. Inventivo. De rara beleza plástica. Estética.
Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás [TCM], Wander Arantes é um dos protagonistas do gênero. Em Goiânia. A capital fundada por Pedro Ludovico Teixeira. No ano de 1933. O interventor da Revolução de 1930. No cerrado. A Rádio Clube lançou o primeiro programa. O Clube do Rock. A apresentação de Marília Nogueira. Paulo Gonçalves e Naire fazem dublagens. Banda, ‘Os Prisioneiros do Rock’ entram em cena.
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Cesinha Canedo, sob o clima da Bossa Nova, aterrissa em Goiânia, no ano de 1966. Não custa lembrar: tempos sombrios da ditadura civil e militar, estabelece um canal de interlocução com Lorimá Dionísio, cujo apelido é Mazinho. O encontro leva à criação do Esquema 5. Era paixão, narra o artista. Pela música, som, as meninas, relata. Meu bem, diz um trecho da balada. 13 do julho de 1973. É a data de nascimento do Língua Solta, revela Almir Alexandre, o Almirante.
_Joga fora esse sutiã negro.
Do beco de Campinas. Moka, o baterista. Delciony Magalhães, ícone. Dênio de Paula aponta que Almirante é a alta patente do rock. Afonso Moreno, o Afonsim, do ‘Restos da Cultura Proibida’, concorda. O Língua Solta é o marco fundador da discografia. Léo Jaime, em depoimento especial, já velho e rechonchudo, ‘ex’ de Rita Lee, informa que começou, em Goiânia. Dos 14 aos 16 anos de idade, frisa. Márcio Júnior entra em cena com a vinda do Kiss ao Brasil.
_ Ano: 1983.
Depois, Markan Kamaralina. Contracultural. Com o seu ‘Rock de Cabedelo’. O 17º Sexo, símbolo de uma geração. Vive l´Anarchie. De Mário Martins, Lúcio Malagoni, Renato e Wagner Kalil. Mário Martins morreu cedo. Da mesma doença que vitimou Cazuza. O Tempo Não Para. A Aids. Vocalista do Oficina, que circulou até pela África, Dênio de Paula recorda – se que a década de 1980 foi explosiva. Fim da ditadura, irrupção do rock nacional, mobilizações sociais.