Audiência aborda doença pulmonar em Goiás
Ato de Gustavo Sebba
Na Assembleia Legislativa
O deputado estadual Gustavo Sebba [PSDB], presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), promoveu audiência pública híbrida para abordar o Status da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica {DPOC em Goiás]. Ato com a participação especial de Bruno Peixoto, atual presidente da Casa de Leis.
Além do procurador da República Otávio Balestra Neto, Fernanda Miranda de Oliveira, presidente da Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia, do Farmacêutico Leon de França Nascimento da Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (SENAI, SESI, IEL e CIRJ) e Roney Pereira Pinto, diretor do Centro de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa.
O presidente da Comissão de Saúde explica ser indispensável o diagnóstico rápido da DPOC, para o paciente ter melhores condições de tratamento da doença. “Nos últimos dez anos, a DPOC foi a quinta maior causa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes com mais de 40 anos, com gasto anual aproximado de 98 milhões de reais em hospitalizações”.
DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença respiratória que afeta cerca de 17% da população brasileira acima de 40 anos, sendo a terceira principal causa de mortes no mundo em 2021, excluindo a COVID-19. Além disso, afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Outro agravante para o cenário da DPOC é o subdiagnóstico.
No Brasil, estima-se uma taxa de subdiagnóstico de 71,4% em pacientes com fatores de risco atendidos na atenção primária. Além disso, 50% dos diagnósticos são feitos já em estágios avançados da doença. Embora não tenha cura, atualmente a sua fisiopatologia é conhecida e o tratamento adequado e personalizado pode mitigar tanto os sintomas como os riscos futuros.
A principal diretriz mundial utilizada para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com DPOC é a GOLD (Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Entre seus principais objetivos estão: aumentar a conscientização sobre a DPOC e melhorar a prevenção e o tratamento desta doença pulmonar.
É muito importante ressaltar o impacto da prevenção de exacerbações no tratamento da DPOC, já que estas ocorrem com mais frequência em pacientes mais graves e estão associadas a custos diretos de saúde consideravelmente mais altos quando comparados aos pacientes com condições mais leves da doença, que apresentam menor frequência de exacerbações.