Kiev sob os olhos do mundo
Kiev em ruínas
Analistas do Peru, EUA, França, Áustria, Argentina, Inglaterra, Cuba, Alemanha e Brasil
Renato Dias
Bombas, tiros, sangue, cidades históricas em ruínas, mulheres e crianças sob bombardeios e em trágicos corredores de refugiados, na Europa. Cenário desolador. É o que testemunha de Paris, França, o aposentado Jean Claude. Em entrevista explosiva, hoje, ao Portal de Notícias www.renatodias.online
Quadro grave, perigoso, que faz o mundo temer a Terceira Guerra Mundial, explica. O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, ex-KGB, homem frio e calculista, traça objetivos, rompe obstáculos e parece mesmo determinado, sublinha. Energia e matérias primas sofrem altas na França, reclama.

De Viena, capital da Áustria, a pedagoga, Vanessa Noronha Tolle, informa que o conflito, hoje, desenvolve-se a 500 quilômetros de distância. Dormir e acordar com insegurança não é fácil, desabafa. A Áustria sempre manteve boas relações com a Rússia, ela destaca. Com a sua neutralidade, afirma.

Depois dos efeitos na saúde da Pandemia do Coronavírus Covid 19, além da economia e no mercado de trabalho, a crise dos refugiados pode provocar um novo e grave impacto, relata a organizadora do Festival Cultural do Brasil em Viena. Os preços de energia, gás e combustíveis subirão, alerta Vanessa Noronha.

O preço dos pães irá elevar – se, crê. Já que 1/3 da produção mundial do trigo é da Ucrânia, registra. A Áustria terá um impacto menor do que a África, que depende da commoditie da Ucrânia, revela. Os negócios Rússia e Áustria foram suspensos, conta. A volta da barreira leste e oeste e possível, ela analisa.
Vanessa Noronha, Viena, Áustria

Enid Antero, de New York, radicada em Houston, Texas, Estados Unidos das Américas [EUA], aponta a gravidade da escalada da violência na guerra Rússia e Ucrânia e informa que protestos espalham – se contra a guerra e a invasão do território da Ucrânia. Imagens tristes, feias, que chocam a humanidade, frisa.

A soberania da Ucrânia deve ser garantida, acredita. O sofrimento estabelecido à população civil emociona-nos, fuzila. É um crime, insiste a americana em conversa com o Portal de Notícias www.renatodias.online Com um número não oficial de mortos, desaparecidos, feridos e presos.
Enid Antero, Houston, Texas, EUA

Radicada em Londres, a capital da Inglaterra, Reino Unido, Joana Darc Silva relata que já participou de um show especial para arrecadação de produtos que serão enviados à Ucrânia. Com a apresentação de Tom Baxter. Artista celebrado na Europa. O país do Leste está sob intensos bombardeios da Rússia.

De Boca Ratton, Flórida, EUA, o empresário Rogério Oliveira Diniz registra o impacto nos preços dos combustíveis fósseis. O temor é referente ao tempo de duração do conflito, explica. O que levará à procura de alternativas, como o modal ferroviário, afirma. O Estado -Nação podem trilhões em reservas, sublinha.

O impacto, na Alemanha, da guerra Rússia e Ucrânia é imenso, afirma, de Munique, Cleire Sambo. O abastecimento de energia para a economia, o setor secundário, industrial, assim como para o bolso das famílias triplicará, registra. É que o País importa 2/3 de gás, carvão e óleo da Rússia e grãos da Ucrânia, pontua.

Produtos para os animais advém da Ucrânia, hoje, sob forte bombardeio, narra. O que aumentará os preços das carnes e derivados, crê. O risco atômico, nuclear é alto, ela afirma temer. Com chances de eclosão de eventual Terceira Guerra Mundial, fuzila. O que significa um adeus à Europa, desabafa, indignada.

Doutor em Economia, Joaquin Farina, titular da cátedra da Universidade de Buenos Aires [UBA], Argentina, afirma que a guerra Rússia e Ucrânia é uma fatalidade para as classes trabalhadoras. Expresso-me contra a guerra, dispara. Operários morrem sob os conflitos, explica. Os EUA já encurralavam a Rússia, diz

Diretor do Centro de Estudos de Marxismo Quantitativo, da Faculdade de Ciências Econômicas [UBA], o professor conta que, cercada, pela Otan, União Europeia e EUA, desde Henry Kissinger e até com Joe Biden, a reação da Rússia era esperada. Não é possível ignorar o cenário geopolítica mundial, observa.

Doutor em Ciências Sociais do Peru

Carlos Ugo Santander
Renato Dias
Nascido no Peru, o doutor em Ciências Sociais, Carlos Ugo Santander recorda – se que o Pacto de Varsóvia, criada em 1955, é extinto em 1991 com o anúncio do fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, à noite de 25 de dezembro. Os Estados Unidos das Américas e a Otan apostaram na eventual vitória, atira.

A extinção da Organização do Tratado do Atlântico Norte deveria ter ocorrido também, avalia. As guerras na Líbia e Síria, com a participação de Otan e União Europeia, produziram milhares de mortos, diz. O impacto na América Latina pode atingir commodities do setor primário e puxar inflação, ele dispara.

A construção de um mundo Multipolar era o ideal, analisa o pesquisador peruano. Caso a escalada da violência na guerra Rússia e Ucrânia alcance um novo patamar o cenário pode complicar – se, metralha. O conflito deveria ser curto, insiste. “Uma guerra longa é pior para as Forças Armadas invasoras”.

O que pensa?
A intelectualidade de Cuba

Renato Dias
Nascido em Havana, a capital de Cuba, Pedro Alexander Cubas Hernández admite não enxergar as profundezas do conflito. Até hoje assisto o que ocorre, conta. Uma nação agressiva, a Rússia, que invade a Ucrânia, Estado – Nação que se defende e não parece disposto a submeter-se ao invasor, avalia.
Tropas por terra, ar e mar aterrorizam a população civil e ameaçam Kiev, narra. Apesar das trocas de disparos com armas de múltiplos calibres, já houveram, sim, encontros bilaterais, longe de negociar uma paz, que talvez nunca existiu entre os conflitantes, crê. Não há, hoje, “mocinhos”, esclarece o cubano.
Rússia e Ucrânia, Moscou e Kiev têm uma história longa de rivalidades políticas e culturais traduzidas em encontros bélicos de diferentes intensidades, recorre à História. A lei não escrita da geopolítica é um ponto-chave para que a Rússia tomasse a iniciativa, analisa. Além das motivações econômicas, explica.

A leitura, sob a perspectiva das relações internacionais, delineia – se uma polarização de forças, um revival dos fantasmas de 1914 e 1939, sublinha. Dezenas de países mostram o seu apoio à Ucrânia, recorda – se. Cuba, Venezuela e Nicarágua posicionam-se ao lado da Rússia, afirma. A imprensa dos referidos países não diz nada contra o agressor, frisa.

Cuba, Venezuela e Nicarágua quase afirmam que o ataque é a melhor defesa, ironiza. A narrativa acima funciona no futebol, basquete e handebol, sorri. Guerra não é um esporte, resume. Rússia e Ucrânia não disputam um jogo de Hóquei, critica. No qual os jogadores, além de fazerem gols, saem na porrada, diz.

O impacto em Cuba é na economia, traz prejuízos ao turismo, que possuía forte presença dos russos nas ruas e praias, diagnostica. O Castrismo sem os Castros continua, hoje, submetido à Rússia, sintetiza. Com o perdão da bilionária dívida, expõe. Não interessa o que a Ucrânia possa alegar, desabafa. Cuba tem relações diplomáticas e consulares com ambos países.

Pedro Alexander Cubas Hernández, de 1969, é graduado em História, Universidade de Havana, especialista em Cultura Cubana, no Centro de Superação para a Cultura, mestre em Estudos Interdisciplinares em América Latina, o Caribe e Cuba, Universidade de Havana, doutor em Estudos Étnicos e Africanos, UFBA.
As exigências de Putin

A análise de Erotides Borges
Renato Dias
Bombardeios, tiros e explosões somente acabarão, na Ucrânia, Estado – Nação da extinta URSS, com a desistência de Volodymyr Zelenskyy em ingressar na Otan, a garantia da autonomia e soberania das Repúblicas Populares de Donestk e Lugansk, de língua russa, e a neutralidade de Suécia e Finlândia. A análise é do gestor público e especialista em Geopolítica Mundial, Erotides Borges.

Ocidente não enviará tropas para enfrentar a Rússia
Erotides Borges
O pesquisador, atento aos desdobramentos da guerra, não crê que Estados Unidos das Américas, União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte mobilizem tropas, hoje, por terra, ar e mar para defenderem a Ucrânia. Assim como diz que o conflito não terá uma longa duração, ele observa. A guerra é assimétrica, sublinha o analista do cenário político mundial do Tempo Presente.
Cessão de 1954, referendo em 2014 e índices de 96,8%
Erotides Borges
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Para entender o conflito
A guerra Rússia, Ucrânia e Otan iniciou-se com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas [URSS], e a criação da Comunidade de Estados Independentes [CEI], anunciadas na noite fria de 25 de dezembro de 1991. Por um cabisbaixo, já derrotado, Mikhail Sergeivitch Gorbatchev. Advogado de Stavropol, com carreiras na KGB e PCURSS. Assim como pelo funeral do socialismo, o que realmente existiu, no leste europeu, pós -1989.

O Kremlin não crê em lágrimas dos EUA e Europa. Moscou e Pequim querem o fim do mundo unipolar. O começo de uma Era Multipolar. Com a Refundação da Ordem Mundial do Pós-Guerra. Um novo mapa geopolítico e comercial. Sem isolamentos. Longe da correlação de forças de 1972 e de 1991. Com recados explícitos à Ucrânia, Suécia e Finlândia e a revisão da extensão da esfera da Otan, criada em 1949, na Guerra Fria [1945-1991].

Acordos com a Otan e os EUA estabeleciam limites para preservar a segurança e a integridade territoriais do velho império. A Otan começou a desrespeitá-los. Três anos depois, em Budapeste, a imagética capital da Hungria, novos protocolos foram assinados. Boris Yeltsin deixa o poder em 1999. Vácuo ocupado pelo ex-KGB Vladimir Putin. Já, hoje, com 23 anos no poder. O que virou um capitalismo de oligarcas regulado pelo Kremlin.

Desde os 300 anos do Império Czarista, os 75 anos do socialismo vulgar soviético, a Rússia mostra a sua vocação expansionista. Com ocupações, anexações de territórios, o desrespeito à autodeterminação real das nacionalidades. A revolução russa de 25 de outubro ou 7 de novembro de 1917 incorporou à URSS mais 14 repúblicas. Após a marcha em Berlim, com a derrota de Adolf Hitler, Josep Stálin avança e ocupa o leste europeu.

Insubordinações e revoltas ocorrem como guerra civil, Revolta de Kronstadt, tentativas e derrotas de ocupação da Finlândia e Polônia. A resistência ao Holodomor, na Ucrânia, de 1929 a 1933. Violência na República Democrática Alemã, em 1953. As denúncias em fevereiro de 1956, no XX Congresso do PCURSS. A revolta na Hungria, em 1956. O massacre à Primavera de Praga, em 20, 21 e 22 de agosto de 1968. A repressão na Polônia.

A invasão de Cabul, 1979, com a desocupação do Afeganistão. Em derrota aos Mujahedins. Exército irregular financiado pelos EUA. Depois, habitat natural à Al Qaeda. Sob controle de Osama Bin Laden. Homem que planejou o ataque, em 11 de setembro de 2001, às torres gêmeas. A operação levou George W. Bush ao Afeganistão, a inventar as supostas armas de destruição em massa, e ocupar o Iraque: 20 anos de violência, sangue, mortes.
Alma-Ata, Cazaquistão. _ Primeiro exílio de Leon Trotski. 21 de dezembro de 1991. A Federação Russa, Ucrânia e Bielorrússia anunciam a criação da Comunidade de Estados Independentes [CEI]. Com a adesão de mais oito repúblicas. Já, anos depois, Bielorrússia, 5 de setembro de 2014. Rússia, Ucrânia, República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk celebram armistício. Não cumprido. Por Kiev. A capital. Sede do Poder Central.
Depois da missa de sétimo dia da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas [URSS], a criação e os acordos para a CEI, em 1991, e os Protocolos de Budapeste, no ano de 1994, a decretação do fim da História por Francis Fukuyama, 14 países assinaram o tratado de adesão à EU pós-1997. Estados que integravam o bloco socialista. Os Estados Unidos deixaram a diplomacia de lado para cercar a Rússia.

A notícia em xeque

Uso de civis é inaceitável
A guerra é para integrantes das Forças Armadas. Não é uma missão a ser executada por civis. Apesar de um suposto glamour de ver pós-adolescentes pegarem em armas. Para enfrentarem os inimigos externos do governo de plantão. História: Última batalha das utopias, a Guerra Civil Espanhola [1936_1939], com brigadas de voluntários românticos, terminou em tragédia. Absoluta. Com mais de 200 mil desaparecidos políticos insepultos. Fantasmas que até, hoje, no ano de 2022, assombram a democracia do país europeu. De instituições frágeis. Já que não promoveu a Justiça de Transição. Após o fim da ditadura do general fascista Francisco Franco [1939-1975]. Valas estão em processo de localização e abertura. Para a exumação de tragédias humanas, dos restos mortais e identificação do DNA das vítimas. Tristezas.

Com o esgotamento do diálogo, a guerra é a continuação da política pela violência, a destruição e as tragédias humanitárias. Não há espaço para lágrimas. Os Estados Unidos das Américas sabem o que significa. Estado-Nação fundado na Guerra da Independência, testemunhou a Guerra da Secessão e partícipe da primeira e da segunda guerras mundiais. Com duas bombas atômicas despejadas. Em Hiroshima e Nagazaki. Além das guerras da Coreia e do Vietnã. Assim como no Oriente Médio, Líbano, Palestina, África do Sul, dezenas de golpes de Estado civis e militares na América Latina. Mais: Kwait, invasão e ocupação por 20 anos do Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Irã. Um passivo elevado. De crimes contra a humanidade. Sem ser responsabilizado pela ONU ou pelo Tribunal de Haia, Holanda. Estado Terror, bandido, impune.

Graduado em Jornalismo na UniAlfa, formado em História pela Universidade Estadual de Goiás, especialista em Geopolítica Mundial e um expert em guerras, questões militares e indústria bélica, Frederico Vitor de Oliveira diz, com exclusividade ao Portal de Notícias www.renatodias.online , que Ucrânia, União Europeia, Otan e EUA erram ao impulsionarem a mobilização e distribuição indiscriminada de armas aos civis. Para que enfrentem as Forças Armadas, treinadas para terra, mar e ar, da Federação Russa. Superpotência nuclear e militar. Com narrativa nacionalista. Ela cheira um mix de naftalina com velha estratégia de marketing político. Para aumentar a popularidade de Volodymyr Zelenskyy. Comediante que era suposto outsider antissistema e que logo ameaçou aderir à Otan, instalar bases militares nas fronteiras. Sem combinar com os russos.

O resultado é uma provável carnificina. Civil como arma? Um alvo em potencial. Convite para a morte. A receita é útil aos EUA e à Otan. Como? A Alemanha anuncia aumento da dotação orçamentária para a área de defesa. Até a católica Polônia, narra o analista Frederico Vitor de Oliveira. Suécia e Finlândia insinuam-se à Otan. A expansão, proibida após os acordos de Alma-Ata, Budapeste e Minsk, entra em movimento. A Otan deveria ter sido extinta em 1991. Com o fim da União Soviética. Não é o que ocorreu. A suas fileiras receberam 13 membros do antigo bloco socialista. O que não deveria ter ocorrido. Em nome da paz mundial. O complexo industrial militar dos EUA faturará trilhões de dólares. Falcão, Joe Biden, e o bilionário Hunter Biden, seu filho, agradecem. Os custos das sanções à Rússia farão oscilar os preços das commodities. Como petróleo, gás e grãos. O que provocará queda nas bolsas de valores, alta do dólar e euro, inflação e recessão. Impacto global. Um risco que afetará economias dos cinco continentes. Além de uma eventual terceira guerra.

Ucrânia sob tensão

Golpes em 2004 e 2014
_Foda-se a União Europeia.
É o que disparou a Secretária Assistente de Estado dos Estados Unidos das Américas, Victoria Nuland, ao embaixador dos EUA, Geoffrey Pyatt, em Kiev, a capital da Ucrânia. Em uma conversa vazada. Sob a temperatura elevada da suposta Revolução da Praça Maidan. Epicentro de crises explosivas política, institucional e geopolítica mundial. Meses de novembro e dezembro de 2013 e janeiro e fevereiro de 2014. De alta voltagem.
A Revolução Colorida teve dois capítulos. O primeiro, no ano de 2004, com o cancelamento da vitória, na eleição presidencial, de Viktor Yanukovytch, a realização de um novo pleito, oficializado apenas com a sua derrota política. O segundo, em 2013 e 2014, com insurreição popular, sob hegemonia de pequenas vanguardas. Barulhentas, armadas, violentas. De extrema-direita. Além de um setor neonazista adepto das ideias de Stepan Bandera.
O presidente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovytch, resistia, no ano de 2014, em assinar um acordo com o FMI. O órgão exigia ajustes fiscais neoliberais. Assim como afastavam-lhe da Rússia. O principal parceiro comercial do País. História: ao qual era único sob 300 anos de czarismo. Além de ter integrado a URSS por 75 anos. Revolução Colorida é um eufemismo. O que ocorreu no País foi um golpe de Estado civil e militar.
Vice-presidente dos EUA, em 2014, Joe Biden, era o responsável pela crise na Ucrânia. O senador John Maccain até discursou em Maidan. A embaixada dos EUA, em Kiev, teria sido o Quartel General, QG, do golpe de Estado. A denúncia é do cineasta Oliver Stone. Viktor Yanukovytch fugiu de helicóptero e obteve asilo diplomático sob o guarda-chuvas de Vladimir Putin, presidente da Federação Russa. Em guerra há dias com a Ucrânia.
Com o rótulo de ‘ouro’, Hunter Biden integrou o Conselho de Administração da Burisma. Filho de Joe Biden. Empresa gigante da área de energia na Ucrânia. De 2014 a 2019. Para um bom entendedor, um pingo é letra. Com um salário nada modesto: 50 mil dólares por mês. De 2014 a 2019. Suspeito de estabelecer negócios com uma investidora da Rússia e um Fundo de Investimentos da China. Vice de Barack Obama, Joe Biden é, hoje, presidente.
Oligarca, com uma fortuna sob suspeita, Petro Poroshenko chega ao poder. A sua agenda? Neoliberal, cultura não republicana e patrimonialista. Do estilo vícios públicos, benefícios privados. A milícia neonazista, o Batalhão Azov, é incorporado à Guarda Nacional da Ucrânia [Palaciana]. Autocracia, crises, corrupção e miniguerra civil contra dissidentes levaram à eleição de um suposto outsider: Volodymyr Zelenskyy.
Criada em 1949, sob hegemonia dos EUA e a sedução do Plano Marshall [1948_1951], para conter a expansão do bloco soviético, a Organização do Tratado do Atlântico Norte [Otan] teria desrespeitado múltiplos acordos. O de Alma-Ata, Cazaquistão, 1991; Budapeste, Hungria, 1994; Geórgia, 2008; Minsk, Bielorrússia, 2015. Com a sua vocação expansionista. A Otan integrou 13 países ex-aliados da Rússia. O que culminou na guerra
Renato Dias, jornalista e sociólogo