Renato Dias
Em um cenário político com pesquisas que apontam o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em primeiro lugar na disputa às eleições de outubro de 2026, as direitas no Brasil não emitem sinais de que podem lançar um nome único de oposição ao inquilino do Palácio do Planalto. Crítica, a observação é, hoje, do liberal Hermes Traldi.
Presidente da Associação Goiana dos Ex-prefeitos [De 246 municípios], não vê espaços para alternativas extremistas. O eleitor rejeita o perfil radical, pontua. É adepto das ideias de John Maynard Keynes. Mais: que admite economia de mercado, além de fomento e regulação ao desenvolvimento sustentável. Ele quer fim da polarização que fratura o País.
Uma vitrine aberta para o mundo em tempos de globalização. É assim que o produtor rural de Jundiaí e Goiatuba classifica a COP edição de 2025, em Belém, Estado do Pará. A Amazônia é o pulmão do Planeta Terra, explica. O aquecimento global e a desordem climática constituem uma ameaça real às gerações futuras, revela o agrônomo.
A IA aparece como uma nova revolução industrial, analisa. Veja: com impactos transformadores tão amplos quanto os da mecanização das atividades, diz. À época da revolução industrial, atira. Feliz da sociedade que souber distribuir os seus benefícios, dispara. “As pessoas precisarão se deslocar menos, terão muito mais tempo para lazer, frisa.
Os desgastes acumulados em oito anos de gestão de Ronaldo Caiado [UP] no Palácio das Esmeraldas, as fragilidades de Daniel Vilela [MDB], o recall e as memórias afetivas do Tempo Novo podem reconduzir Marconi Perillo [PSDB] à Casa Verde, acredita. Hermes Traldi afirma que o tucano fará a melhor administração da História de Goiás.
O líder político confessa adorar música sertaneja raiz, faz uma releitura dos clássicos da literatura mundial, torce para o Santos subir de produção no Campeonato Brasileiro da Série A, curte os netos, cuida de sua saúde e respira o ar puro do campo, em Jundiaí. Um novo amanhã é possível, crê. Aos 71 anos de idade, ele vê o futuro repetir o passado.
