‘Bolsonaro solto é risco à democracia’
É imperativo pedagógico a sua prisão imediata e da gangue golpista assaltante dos bens públicos
Francisco Celso Calmon
A ditadura reviveu com o bolsonarismo. Enquanto a justiça de transição congelou com o golpe de 2016, o golpismo militar reacendeu com o Gal. Villas Bôas e remanescentes da ditadura de 64 e o títere Bolsonaro. Querem um flagrante para prender o genocida golpista e que desvia o patrimônio público? Pois provas e evidências estão sobrando e inquietando a sociedade que percebe dois pesos e duas medidas. O ex-presidente Michael Temer foi preso por um juiz de piso, por conta de uma delação.
Na verdade, sem jogo de narrativas, o que querem é a segurança de que as FFAA aceitem a inexorabilidade da prisão do genocida. Como um mingau quente querem ir comendo pelas beiradas, ocorre que, covarde como ele é, pode evadir-se do país antes de prestar contas à justiça. É a boca torta do cachimbo do temor aos históricos autotutores da nação.
O véu da moralidade que cobria as FFAA, notadamente o Exército, está sendo rasgado e dele não restará nada senão a verdade de que se trata das Forças mais incompetentes, que mais mataram seus irmãos brasileiros, submissas à uma potência estrangeira (EUA), entreguista e menos patriota, mais golpista e menos democrática, menos honrosa e mais corrupta e vexatória.
Vamos dar um basta aos generais, aos coronéis da intentona, aos capitães da vassalagem, aos tenentes do escambo, ao sargento do tráfico de drogas. Só há uma redenção para as Forças Armadas: aceitar a história verdadeira, pedir perdão à nação e ser completamente redesenhada organizacionalmente à luz da nova geopolítica e dos direitos humanos. É imperativo pedagógico à consolidação da democracia a prisão imediata de Bolsonaro e sua gangue golpista e assaltante dos bens públicos.
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