China quer ampliar negócios em Goiás
Revelações de Zhu Qinggiao
Embaixador da China no Brasil
Renato Dias
As transações comerciais do Estado de Goiás com a China correspondem apenas a 3% das vendas do Brasil ao gigante asiático. Mais: a segunda maior economia do mundo globalizado. Veja: as estatísticas foram apresentadas pelo embaixador do País, hoje, em Brasília, Zhu Qinggiao. Em um ato promovido pela Fecomércio, em sua sede.
Com um ritmo de crescimento econômico acelerado desde o ano de 1976, com a morte de Mao-Tsé-tung, a abertura de sua economia aos estratosféricos investimentos estrangeiros, por quase cinco décadas, o PCC quer ampliar as relações bilaterais com o mercado de Goiás, revela o diplomata. A ideia é ampliar o fluxo internacional, diz.
Zhu Qinggiao informa ainda que o layout das relações diplomáticas entre a China e o Brasil, Pequim e Brasília, teria sido também repaginado após o encontro e os múltiplos acordos assinados pelo presidente da República Popular da China, Xi Jinping, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A viagem ocorreu em abril passado.
A China possuiria, hoje, uma classe média robusta, com 400 milhões de habitantes. É o que explica o embaixador. Estado, Partido Comunista Chinês [PCC], além do mercado querem ampliar o estrato social, importar comoditties do setor primário da economia, o agronegócio e o extrativismo sustentável e exportar mercadorias do setor secundário.
O presidente do Complexo Fecomércio, Sesc e Senac é o empresário Marcelo Baiocchi. O diretor regional do Senac, hoje: o publicitário Leopoldo Veiga Jardim. O assessor especial nas áreas de comunicação, marketing, propaganda e cultura, jornalista Iuri Rincón Godinho. Os dados são da estudante do curso de Relações Internacionais da PUC Goiás, do 3º período, Maria Rosa Dias.