Foro de São Paulo em Brasília
150 delegações da esquerda mundial
Renato Dias
Longe de ser ultrassecreto, ou até ilegal, é distante da clandestinidade e que nunca propôs a insurreição armada, o Foro de São Paulo reúne, de hoje a domingo, em Brasília, mais de 150 delegações da América Latina, Caribe, Ásia, África, Europa e EUA. É o seu 26° Congresso Mundial. Veja: transparente.
Fundado no Brasil em julho de 1990, sob a coordenação do historiador Marco Aurélio Garcia, ele defende, hoje, uma nova ordem mundial multipolar, sem moeda única, como o dólar. Mais: democrática, pacífica e sem bloqueios econômicos e comerciais. Com o projeto de especial articulação da esquerda.
A esquerda está, hoje, no poder no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Cuba, Venezuela, Nicarágua, Guatemala, Honduras, Bolívia, em Montevidéu, capital do Uruguai, em Paris, França, assim como na Alemanha, Portugal, Canadá, na América do Norte, e na China, a 2a maior economia do mundo, hoje.
A extrema direita está organizada. Sob a orientação de Steve Bannon. Com Donald Trump, nos EUA. Giorgia Meloni, na Itália, o berço do fascismo, em 1922. Com Viktor Orban, na Hungria. Andrej Duda, na Polônia. Além de Recep Erdogan, na Turquia. Ela já recebeu um cruzado de esquerda no Brasil.