Jornalista reabre a Torre das Donzelas
Presas políticas sob a ditadura
Luiza Villaméa autografa livro dia 23, 19h
Renato Dias
A jornalista Luiza Villaméa lança no dia 23 de maio, uma terça-feira, a partir de 19h, na Livraria da Travessa, instalada à Rua dos Pinheiros, número 513, bairro de Pinheiros, em São Paulo, o livro-reportagem A Torre – O cotidiano de mulheres encarceradas pela ditadura. Mais: com o selo de qualidade da Companhia das Letras. A maior editora de obras, hoje, da América Latina.
Um tempo de resistência
A referida torre funcionava no velho Presídio Tiradentes, em São Paulo, capital, era um espaço centenário. Para vigiar e punir. Sob a ditadura civil e militar no Brasil. Desde o ano de 1969 presas políticas eram confinadas e submetidas a graves violações dos direitos humanos. Tempos sombrios aqueles. Noite que durou 21 anos: 2 de abril de 1964 a 15 de março de 1985. Com a Nova República.
Noite que durou 21 anos
Graduada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, no ano de 1989, mestre em História pela USP, em 2008, a autora de A Torre foi, de 2012 a 2017, repórter especial da revista Brasileiros. Ela trabalhou em O Globo e Veja e IstoÉ. Premiada com o Esso por “Filhos do Brasil” e de Direitos Humanos em Jornalismo pela reportagem “Quando meninos são fichados como terroristas.
Uma jornalista investigativa premiada