101 anos de lutas
Os comunistas no Brasil
1922_2023
Renato Dias
Fundado em 25 de março de 1922, por nove operários, em Niterói [RJ], impulsionado pela revolução socialista na Rússia no dia 25 de outubro de 1917, o PCB completa 101 anos de História no Brasil. Já em 1924 entra no Komintern. A Terceira Internacional.
Valerio Arcary diz que os comunistas no País podem ser definidos em três etapas. De 1922 a 1933. Nascimento, rupturas de Mário Pedrosa, GBL, LCI, o putsch de 1935, além da queda de Luiz Carlos Prestes, assim, em 1936, como a deportação de Olga Benario.
A segunda fase seria a do golpe de Estado civil e militar de 2 de abril de 1964, que depôs o presidente da República, João Goulart. O PCB vê surgir a Polop em 1961, o PC do B em 1962, ALN, PCBR, MR-8, em 1967 e 1968. Depois, PCR e Ala Vermelha.
O PC do B treina militantes na China, de 1966 a 1970, instala-se na Região do Araguaia e começa a operar na área para deflagrar uma Guerrilha, a Guerra Popular Prolongada. É liquidada de 1972 a 1975. Mais: com uma centena de mortos.
O DOI-CODI, do II exercício, sediado em São Paulo, cooptou Jover Telles que delatou data, horário, local, nomes de uma reunião do comitê central do PCB. Trágico 16 de dezembro de 1976. É o massacre da Lapa. Com presos, torturados e três mortos
O historiador e escritor marxista afirma que o terceiro ciclo é da queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, ao fim da URSS, em 25 de dezembro de 1991, as devoluções no Leste Europeu, a morte do PCB e a fundação do PPS, em 1992
A história, que não tem fim, para o lamento de Francis Fukuyama, viu alianças políticas estratégicas do PC do B com o PT em 1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014, 2018, a incorporação do PPL, e a vitória com PT, PV, PC do B, em 2022, com apoio do PCB e PCR
Programação do PC do B
O PC do B, em Goiânia, fez neste domingo, às 12h, no Quintal da Keké, um ato histórico, político, gastronômico, cultural e de preservação da memória
Um almoço a um preço camarada aos camaradas. Um show de Maira. Lançamento do livro do centenário. Por Adalberto Monteiro. Com elegia à memória Sílvio Costa