Jair Messias Bolsonaro nos EUA
Política

8 de janeiro de 2023 não acabou

Publicações mostram a premeditação

 

1 _ Planejamento, premeditação, mobilização, divulgação em código, anuência e financiamento privado

2 _ Festa da Selma

3 _ Ataques em Brasília dia 12; bombas, 24, subestação; trocas inesperadas, ativistas fascistas experientes

Renato Dias 

Os explosivos eram para ser colocados na área reservada de embarque do Aeroporto Interna­cio­nal de Brasília [DF]. A capital da República. Por Alan Diego dos Santos. Os artefatos haviam si­do montados por George Washington, dono de um posto de gasolina no Pará e que teria apren­dido a manusear as bombas na cidade construída por JK [1961]. O operador desistiu da missão e optou por instala-los em um caminhão de combustível. Os dois foram presos pela Polícia Federal

Bombas em Brasília dia 24 de dezembro de 2022

Quarenta quilos de materiais explosivos acabaram descobertos, antes da posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva [PT], e de seu vice-presidente, Geraldo Alckmin [PSB], na região do Gama, DF 290. As Forças Especiais de Segurança promoveram a detonação controlada do arsenal bélico. Na noite de Natal _ 24 de dezembro de 2022 A bomba poderia ser acionada por controle remoto. Mais: a uma distância de 50 a 60 metros. O que poderia produzir uma tragédia

O projeto original do homem oriundo de Xinguara, Pará, consistia em explodir a subestação de energia de Taguatinga. Para jogar o local no escuro, provocar o caos, exigir a intervenção do Palácio do Planalto para cobrar uma intervenção das Forças Armadas _ Exército, Marinha e Aeronáutica. Com a suposta Lei da Garantia e da Ordem [GLO]. O inconstitucional artigo 142. O ex – operário metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva não deveria, em 1° de janeiro de 2023, subir a rampa do Palácio do Planalto.

A ideia era impedir a subida da rampa por Luiz Inácio Lula da Silva [PT] e Geraldo Alckmin [PSB]
Acusados pelas tentativas de explosões em Brasília, George Washington e Alan Diego dos Santos teriam circulado pelo Congresso Nacional em novembro e dezembro de 2022 em supostas conversas com parlamentares. George Washington esteve com o deputado federal Joaquim Passarinho [PL-PA]. Já Alan Diego dos Santos no gabinete do líder do Podemos. Bismark Fugazza teria dialogado ainda com Daniel Silveira [PTB-RJ], Carla Zambelli [PL-SP] e General Girão [PL-RN]. Observação: Bismark Fugazza está foragido.

O ensaio, do dia 12 de dezembro de 2022, na Capital da República, com rastros de violência, destruição e ódio

A tentativa de golpe teve um ensaio já em 12 de dezembro. Após a diplomação dos eleitos. Brasília virou de “ponta-cabeça.” Ônibus, vans, veículos particulares, posto de gasolina foram incendiados. A sede da Polícia Federal sofreu uma forte ameaça de invasão. Mais: cidadãos comuns foram agredidos. Um silêncio sepulcral das Forças Armadas, da Guarda Presidencial, do Gabinete de Segurança Institucional, da Polícia Militar do Distrito Federal [DF].

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública, do DF

A Operação Foro de Miami é colocada em movimento. Jair Messias Bolsonaro [PL] no exercício da presidência da República voa para os EUA com recursos do erário. Não transfere a faixa ao sucessor. Ato simbólico para o núcleo duro de seus adeptos. Ao lado de Michele Bolsonaro, Carlos Bolsonaro. O responsável pelo violento Gabinete do Ódio. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Secretário de Segurança Pública do DF, adota o mesmo destino. Até Ibaneis Rocha descansaria nas Terras do Tio Sam.

Terror, violência e desestabilização

Com um mandado judicial para a busca e apreensão expedido, a PF encontrou na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres uma minuta de um decreto para anulação somente do segundo turno das eleições presidenciais ocorrido no dia 30 de outubro do ano de 2022. Mais: o então presidente da República Jair Messias Bolsonaro instauraria um Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral [TSE]. Trata – se de uma medida inconstitucional. Atentado ao Estado de Direito, à democracia

O Globo

Sete dias após a subida da rampa, em 8 de janeiro de 2023, de cinco a oito mil pessoas, mobilizadas por influencers, parlamentares, as supostas anuências de Ibaneis Rocha, dos generais Augusto Heleno e Braga Neto, eventual colaboração da PM [DF], Guarda Presidencial e Forças Armadas, atacaram com terror STF, Congresso Nacional e até o Palácio do Planalto, as sedes, no País, dos três poderes da República. A senha é A Festa da Selva. Bem ao gosto da caserna.

Capitólio ampliado com a invasão da sede dos três poderes da República, não somente do Congresso Nacional

 

Putsch fracassado. Uma tentativa de golpe de Estado civil e militar. Capitólio ampliado. Planejamento estratégico antecipado. Para destruir a democracia e implodir o Governo Federal empossado, Congresso Nacional e STF. Cenas de barbárie e selvageria. Atos de vandalismo. Ensaio de abolição violenta do Poder. Adeptos de ideias de extrema-direita, eleitores do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro cometeram crimes, sim. De terrorismo, golpe de Estado, ameaça ao Estado de Direito, abolição violenta do Poder

Putsch fracassado. Uma tentativa de golpe de Estado civil e militar. Capitólio ampliado

Assim como a vil destruição do patrimônio público do País. Bens artísticos e culturais de inestimável valor histórico. Além de lesão corporal. Com as suspeitas de roubo aos transeuntes — no caso de jornalistas que tiveram os materiais de trabalho roubados. Registro: porte de arma branca e corrupção ativa. Presos: 1.500. Um golpe de Estado civil e militar já havia sido admitido desde o ano de 2019 por Jair Messias Bolsonaro. A operação fracassou. Restam a abertura de processos, julgamentos e condenações.

 

Direito e Justiça

O que diz a Lei Antiterrorismo?

De 16 de março de 2016

 

13.260

A lei 13.260, sancionada em 16 de março do ano de 2016, define, no Brasil, o que é crime de terrorismo. Ações para provocar o terror social ou generalizado. Mais: expor a perigo pessoa, patrimônio, a paz social ou a integridade pública. Além de usar ou até ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivo, gases tóxicos, veneno, conteúdos biológicos, químicos, nucleares, meios para causar danos, destruição em massa. Ainda sabotar o funcionamento, apoderar-se, com violência, grave ameaça à pessoa, servir-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial de meio de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos. Atentar contra a vida ou a integridade física de uma pessoa. A legislação de 2016 prevê penas que variam de reclusão, de 12 a 30 anos, e as sanções por ameaça e violência.

Veja a colaboração das Forças de Segurança

Metrópoles

‘Revolta popular e vandalismo’

Alex Neder

Não é caso de crime de terrorismo, diz

Alex Neder

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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