12 de dezembro em Brasília _ uol
Nacional

Noite dos cristais: cio da cadela do fascismo

  _ Acabou, porra!

Renato Dias 

Sob o silêncio sepulcral do presidente da República derrotado no primeiro e segundo turnos Jair Bolsonaro [PL]. Com o controle do general de quatro estrelas do Exército Brasileiro [EB], Augusto Heleno, a violência ocorrida em Brasília seria a Guerra Híbrida, Psicológica e o verdadeiro Terrorismo de Estado executado pelo GSI. Estado dentro do Estado. Registro: Gabinete de Segurança Institucional. É o que denuncia a Revista Fórum. A narrativa construída para consumo da mídia é de protesto espontâneo contra a prisão de um patriota. Sem expressão política nem midiática. Versão falsa.

O resultado da noite de fúria em Brasília

O Globo

Veja: cinco ônibus incendiados e três carros queimados. Uma pessoa chegou a ser atendida por medidas de saúde.Tambores de lixo foram derrubados nas vias públicas. A sede da PF, em Brasília, sofreu ameaça até de invasão. A Esplanada dos Ministérios amanheceu fechada em 14 de dezembro de 2022. Além da tradicional Praça dos Três Poderes.O trânsito teve congestionamento e o transporte coletivo enfrentou também ondas de atraso. Mesmo com a baderna golpista, antidemocrática, nenhum ativista da extrema-direita chegou a ser preso. Os radicais exigem cancelamento das eleições

Quem é José Acácio Serene Xavante?

Preso por tráfico de cocaína, condenado a quatro anos e oito meses de prisão. Mais: financiado por homens do agronegócio diz que Luiz Inácio Lula da Silva [PT] e Geraldo Alckmin [PSB] não subirão a rampa, dia 1° de janeiro de 2023, do Palácio do Planalto. Adepto do suposto Messias, Jair Bolsonaro [PL], ele possui fotografia ao lado do capitão reformado do Exército Brasileiro. Um dos símbolos do terrorismo e vandalismo dos atos golpistas em Brasília [DF]. A capital da República. Ah! Quem é o tal personagem abjeto? Saiba: José Acácio Serene Xavante. Já grampeado pela Polícia Federal.

Capitólio à brasileira é pouco provável

David Maciel 

David Maciel, doutor em História, da UFG
David Maciel, doutor em História, da UFG

A possibilidade de um Capitólio à Brasileira é remota, admite David Maciel, professor doutor da Faculdade de História, da Universidade Federal de Goiás [UFG]. Não é impossível, dispara. O pesquisador observa que os objetivos dos adeptos do mantra bolsonarista foram atingidos, atira. A mobilização de sua base, a preservação da influência do fascismo, a adoção de medidas para impedir a investigação, indiciamento e condenação de membros do Governo Federal e a manutenção da autonomia política e operacional de seu núcleo de poder ideológico e militar, crê

Reformismo mole e passividade em ocupar as ruas

Daniel Aarão Reis Filho 

O historiador e escritor Daniel Aarão Reis Filho

Ácido crítico do que classifica como um “reformismo mole” das rotuladas esquerdas institucionais e de sua passividade em ocupar as ruas e praças nos 26 estados e ainda no Distrito Federal, hoje monopólio da extrema-direita no Brasil, o professor doutor do Núcleo de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense [UFF], Daniel Aarão Reis Filho, diz lamentar a falta de manifestações e reclama dos sucessivos apelos às autoridades do País.Não lhes passa pela cabeça que a rua é ou já foi delas, informa com exclusividade ao Portal de Notícias www.renatodias.online

Ausência de prisões e condenações, um grave perigo

Carlos Ugo Santander 

Carlos Ugo Satander [UFG]
Carlos Ugo Satander [UFG]
Nascido no Peru, o professor doutor da Faculdade de Ciências Sociais da UFG, Carlos Ugo Santander pontua que, no Brasil, os frequentes protestos da extrema-direita rejeitam os resultados das urnas e recusam a democracia. O docente vê um grave perigo na ausência de prisões e mesmo já de condenações judiciais. O atual inquilino do Palácio do Planalto Jair Bolsonaro não quer aceitar a sua derrota eleitoral, ele insiste. A sua estratégia é desestabilizar e inviabilizar a próxima gestão, enfatiza o estudioso da América Latina. A de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, metralha.

Vândalos e golpistas na contramão da História

Fernando Casadei Salles 

Fernando Casadei Salles

Professor doutor em Educação aposentado da Universidade de Sorocaba [SP], a Uniso, instalada no Estado de São Paulo, Fernando Casadei Salles avalia que, mesmo armado, enraizado na burocracia militar e policial do Estado Nacional, o bloco de poder especial insurgente seria incapaz de promover um golpe de Estado civil e militar. Em um País de dimensões continentais. É o que explica o intelectual público. Não por erros tático ou estratégico, analisa. O motivo é que eles não passarão, já que estão na contramão da História Contemporânea, ele destaca. O docente é ex – preso político pós – 1964.

Século 21 não reserva espaço para o fascismo

Paulo Henrique Costa Matos

Paulo Henrique Costa Mattos
Paulo Henrique Costa Mattos

Historiador, especialista em Cuba e mestre em História Cultural, quadro da Universidade do Estado do Tocantins, Paulo Henrique Costa Matos acredita que, no século 21, inexiste lugar para o fascismo no Brasil. O presidente do TSE, ministro do STF e relator dos inquéritos dos “Atos Antidemocráticos” e o das “Milícias Digitais”, Alexandre de Moraes, o STF e o TSE, assim como o Congresso Nacional, não podem cometer o mesmo erro histórico de 28 de agosto de 1979 e como uma anistia aos responsáveis por crimes de Lesa-Humanidade de 2016 a 2022, no Brasil, ele afirma, indignado

Crimes contra a Segurança Nacional e o Estado de Direito

Gustavo Alves de Oliveira [Lola] 

Gustavo Alves de Oliveira [Lola]
O jurista Gustavo Alves de Oliveira [Lola] diagnostica crime contra a segurança nacional, ameaça ao Estado Democrático de Direito, formação de quadrilha, de uma organização criminosa, danos ao patrimônio público e a bens privados. Os atos antidemocráticos são multifacetados e podem ser classificados em ângulos distintos, relata o operador do Direito. O advogado sublinha que o Direito Penal conceitua, define o crime e estipula a pena aplicada. “O Direito Processual Penal é o que pode ser chamado de rito, um caminho, para chegar à conclusão de culpa ou inocência”.

Longe de ser o último ato de uma tragédia

Fred Frazão

Fred Frazão

A violência aberta em Brasília está longe de ser o último ato de uma tragédia anunciada, informa o professor de História de Goiânia Fred Frazão. As esquerdas já faziam alertas, registra. Conglomerados de comunicação anteviam os riscos, anota. A não execução de uma justiça de transição da ditadura civil e militar para a democracia favorece os golpistas de 2016 e 2022, fuzila o enragé. Não é possível mais permitir uma nova anistia, medida que pode beneficiar Jair Bolsonaro e seus cúmplices do Gabinete do Ódio, das milícias dos atos fascistas que reduzem o déficit civilizatório, propõe.

É borracha no lombo e bala nos fascistas

Itamar Borges 

Borracha no lombo e bala nos fascistas. É o que recomenda Itamar Borges. O fascismo é semelhante à praga de barata de esgoto, explica. Não há como extermina – la para sempre, atira. Apenas mante-la sob controle, chuta de primeira. O caminho é conservar as tampas dos bueiros lacradas, metralha. A aparência, hoje, de Jair Bolsonaro, é de uma ridícula respiração “boca-a-boca” em um defunto degolado pelo voto universal, ironiza o pensador gauche, red, rojo. Voto não mata politicamente, somente aleija, frisa. Trata-se do adiantamento da tréplica fascista contra a réplica democrática, conta

Deboche da polícia e da justiça no Brasil

Francisco Celso Calmon 

Francisco Celso Calmon

O jornalista Francisco Celso Calmon afirma que com os atos, Jair Bolsonaro e biltres adestrados debocham da polícia e da justiça, no Brasil. É desqualificado e pervertido, coerente em seus delírios golpistas e entrópicos, em permanente distopia, açula seus degenerados adeptos a tocarem fogo na democracia, na segurança da liberdade de ir e vir dos cidadãos, narra. Em uma vil demonstração de insurgência à Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 e às leis do País, dispara. Não há mais o que esperar para emitir ordem de prisão, diz. Delitos em situação de flagrância, sujeito à detenção imediata.

Nada de perdão, muito menos Anistia

Rosemar Cardoso Maciel 

Rosemar Cardoso Maciel

Sem perdão, nem anistia, com a devolução dos supostos desvios do erário para o clã de Jair Bolsonaro. É o que sugere o engenheiro eletricista, membro da Federação Brasil da Esperança e sindicalista Rosemar Cardoso Maciel. A democracia venceu em 2 e 30 de outubro de 2022, examina. O réveillon de 2023; anunciará um novo futuro para o Brasil, projeta. Brasília viverá a maior festa popular de sua curta história [1960-2023] no dia 1° de janeiro, convoca o ambientalista ao Portal de Notícias renatodias.online Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin subirão, sim, a rampa do Planalto, prevê

As direitas aprenderam a ocupar as ruas

Fernando Silva 

Mestre em Sociologia, Fernando Silva avalia que as direitas aprenderam a ocupar as ruas com as Jornadas de Junho do ano de 2013. Lições ensinadas pelas esquerdas que  abriram caminho ao bolsonarismo, observa. Luiz Inácio Lula da Silva deve ter cautela para não converter Alexandre de Moraes no “justiceiro” Sérgio Moro de Jair Bolsonaro, pontua. Com mais dúvidas do que certezas reveladas, ele insiste não entender uma pessoa humilde vibrar por Jair Bolsonaro. O que me lembra um “provérbio” de Tim Maia: “é só no Brasil que pobre é de direita, traficante vicia e puta apaixona-se”.

A Era Jair Bolsonaro [2018-2022] acabou

Edilberto de Castro Dias 

Edilberto de Castro Dias e Geraldo Alckmin

O processo eleitoral acabou no dia 30 de outubro passado, o TSE proclamou os eleitos no último 12:de dezembro e a posse está marcada para o próximo 1° de janeiro. Taxativo, é o que garante, de Brasília, o jurista Edilberto de Castro Dias. Especialista em Direito Eleitoral, descarta eventual golpe de Estado civil, militar e miliciano. A diplomacia mundial monitora, hoje, as ameaças de rupturas democráticas, analisa. A Era Jair Messias Bolsonaro [2019-2022] terminou, vocifera o ex-controlador-geral e ex-presidente da Comurg, em Goiânia e assessor jurídico da Assembleia Legislativa.

 

 

 

Sigmund Freud

Psicóloga vê pulsão de morte e baixa tolerância às frustrações

Renato Dias 

A psicóloga Martha Dias afirma que os adeptos fascistas de Jair Messias Bolsonaro destilam pulsões de morte, possuem mínima tolerância à frustração, seriam imaturos e reféns de uma natureza narcisica. Eles não têm limites, com absoluto desprezo pelo contrato social fundante da sociedade, assim como pelas regras e leis, observa a pesquisadora das ideias e conceitos de Sigmund Freud, morto sob a segunda guerra, no início, em 1939, no Reino Unido, Jacques Lacan, Melanie Klein, Vladimir Safatle, Márcia Tiburi e de Maria Rita Kehl, psicanalista e ex-membro da Comissão Nacional da Verdade [CNV].

Martha Dias, psicóloga

 

Charges do vandalismo

 

 

 

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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