Não à guerra. É o que defende o PT, Partido dos Trabalhadores. A sigla quer o imediato cessar-fogo. Mais: o estabelecimento de uma mesa de negociações. Pela via diplomática. Nada de resolver as divergências com tiros, bombas e ataques. Trata – se do teor do posto no Twitter do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas.
Luiz Inácio Lula da Silva propõe cessar-fogo, negociações de paz por vias diplomáticas
Luiz Inácio Lula da Silva em dois momentos históricos
O imediato cessar-fogo, com o fim da guerra, a extinção da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o respeito ao Tratado de Minsk, na Bielorrússia, celebrado no ano de 2014, a libertação dos pacifistas da Rússia, presos nos protestos contra o conflito militar. É o conteúdo pela paz do Psol. O documento é assinado pela executiva nacional do partido.
A extinção da Otan, o respeito ao Tratado de Minsk e a libertação dos presos na Rússia: Psol
Guilherme Boulos
O Partido Socialista Brasileiro [PSB] condena a invasão da Ucrânia pelas Forças Armadas da Federação Russa. Por terra, ar e mar. Tanto o governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, quanto o deputado federal Marcelo Freixo marcaram posição. Assim como o deputado federal de Goiás Elias Vaz. Nas redes sociais. Contra a decisão da Rússia
Elias Vaz, deputado federal por Goiás, é presidente estadual do PSB
Elias Vaz
A Rússia faz, hoje, pós-24 de fevereiro de 2022, o que os EUA promoveram, de 2001 a 2021, no Afeganistão, 2003, no Iraque. Medida promovida pelo Estado, a serviço da burguesia, rotulada como fascista. A análise é do clandestino Partido Comunista Revolucionário. O PCR surgiu, em 1966, depois do golpe de Estado civil e militar de 1964.
Edival Cajá, ex – preso político sob a ditadura civil e militar no Brasil é membro do PCR
Edival Nunes Cajá
A Unidade Popular [UP] requer a negociação diplomática. Em tempo: o fim dos ataques por terra, ar e mar. A retirada das tropas das Forças Armadas da Federação Russa do território da Ucrânia. Registro: com o sepultamento da Otan, o fim imediato da corrida armamentista. Além da paz entre os povos dos cinco continentes do Planeta.
Leonardo Péricles, presidente nacional da recém fundada Unidade Popular
Leonardo Péricles, Unidade Popular
Contraponto
Divergências no espectro gauche
Renato Dias
Conter o que define de sanha imperialista dos Estados Unidos das Américas, dos seus aliados da União Europeia [UE], com o suporte do Quinta Coluna. Uma expressão política e militar que refere – se ao atual presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy. Assim como reverter o cerco às fronteiras da Federação Russa. É o caminho para a paz, diz o PC do B.
PC do B afirma que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, é um Quinta Coluna
Euler Ivo Vieira
Primeiro ponto, ao lado da Federação Russa. Segundo, na guerra contra os neonazistas da Ucrânia, impulsionados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, criada no ano de 1949. Terceira questão, em oposição, do lado oposto, dos Estados Unidos das Américas, União Europeia e Otan. É a posição oficial do Partido da Causa Operária [PCO].
Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, está contra os neonazistas da Ucrânia, Otan, UE e EUA
Rui Costa Pimenta – PCO
Resolução do PCB
Operações especiais militares. Assim o PCB, Partido Comunista Brasileiro, define a guerra Rússia e Ucrânia. Os comunistas do Brasil apontam que Otan, UE e EUA querem promover uma rapina nos recursos naturais da Ucrânia. A legenda da foice e do martelo insiste em propor a luta dos trabalhadores pelo socialismo na Federação Russa e na Ucrânia.
Edmilson Rodrigues, secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro [PCB]
Bandeira do PCB
Para entender o conflito
Soldados de Leon
Leon Trotski
Qual é a do PSTU?
Renato Dias
Todo apoio, hoje, à Ucrânia, além de propor a unidade na luta para derrotar o que classifica como as tropas e os mercenários do atual presidente da Federação Russa, ex – KGB, Vladimir Putin. Resolução do PSTU. A sigla é vinculada à LIT, Liga Internacional dos Trabalhadores. Central mundial da revolução socialista. Adepta das ideias de Karl Marx e Liev Davidovich Bronstein, Leon Trotski
Todo apoio à Ucrânia contra as tropas e os mercenários da Rússia
O que diz a esquerda mundial?
Declaração da ASI
Alternativa Socialista Internacional
LSR – Tendência Interna do Psol
Resolução
Não à guerra na Ucrânia. Construir um movimento de massas contra a guerra e contra o imperialismo.
Não à guerra na Ucrânia! Pelo direito dos ucranianos de decidir seu próprio futuro, incluindo o direito de autodeterminação para as minorias.
Pelo retorno das tropas russas aos quartéis na Rússia e a retirada de todas as tropas da OTAN da Europa Oriental.
Nenhuma confiança em qualquer das forças imperialistas ditas de “manutenção da paz” envolvidas.
Nenhuma ilusão na diplomacia por parte dos belicistas. Construir um enorme movimento antiguerra e anti-imperialista ligando trabalhadores e jovens acima das fronteiras.
Por uma alternativa socialista internacionalista da classe trabalhadora ao conflito capitalista que leva à guerra e à destruição.
André Ferrari, membro do Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL, dirigente da tendência interna LSR, São Paulo, assim como da Alternativa Socialista Internacional
André Ferrari – LSR
Secretariado Internacional
IV Internacional
Resolução
Nem OTAN nem Putin!
Retirada imediata das tropas russas da Ucrânia!
Parem os bombardeios! Nenhuma anexação!
Direito do povo ucraniano à autoderterminação!
Fraternidade entre os povos!
Abaixo as alianças militares! Abaixo a OTAN!
Contra a guerra gerada pelo imperialismo!
Contra o sistema capitalista que leva à barbárie!
Contra Putin representante da oligarquia mafiosa que se formou durante a restauração da economia de mercado sobre as ruínas da URSS.
Markus Sokol, membro da corrente interna do PT O Trabalho, dirigente da IV Internacional, integrante da Executiva Nacional do PT e coordenador do Diálogo e Ação Petista
Markus Sokol, trotskista
IV Internacional
Antigo Secretariado Unificado [SU]
Resolução
Afirmamos nossa total solidariedade com aquelas e aqueles que estão se mobilizando contra a guerra na Rússia e com aquelas e aqueles que estão lutando para defender a independência da Ucrânia. Os interesses dos povos, seu direito à paz e à segurança não são defendidos pelo imperialismo americano ou pela OTAN ou pelo imperialismo russo e chinês.
Estes acontecimentos extremamente graves nos lembram mais do que nunca a necessidade de construir uma mobilização internacionalista para dar aos povos uma voz diferente da dos Estados, e em solidariedade com o povo ucraniano contra todas as políticas que os atacam e os oprimem. Os governos não iniciarão esta marcha em direção à paz. Nós mesmos devemos organizá-la.
– Não à repressão do movimento antiguerra na Rússia. Construir uma solidariedade ativa e visível com este movimento. Apelar aos soldados russos para que se recusem a participar da invasão e organizar solidariedade com eles, incluindo asilo político, caso o solicitem.
– Apoiar as forças progressistas que lutam pela democracia e justiça social na Ucrânia. Construir todos os laços possíveis para desenvolver um diálogo com eles sobre o caminho para uma paz justa.
– Pela solidariedade internacional com nosso próprio campo social! Construir laços entre as e os trabalhadores e os movimentos populares que lutam pela democracia e justiça social na Rússia, na Ucrânia e em outros países da região, bem como internacionalmente.
– Somente a classe operária internacional, lutando junto com todos os povos oprimidos e explorados, pela paz e contra o imperialismo, o capitalismo e a guerra, pode criar um mundo melhor.
Fred Frazão é professor de História, membro do Partido Socialismo e Liberdade, dirigente da corrente interna Comuna e da IV Internacional
Fred Frazão: Comuna, Psol, IV Internacional
França Insubmissa
Jean-Luc Mélenchon
Resolução
De um lado
Jean-Luc Mélenchon, na ilha de Reunião (colônia francesa no Pacífico – NdT):
“Meus pensamentos se voltam para os corajosos russos que se manifestam contra a guerra. Meus pensamentos se voltam para os ucranianos que estão sob as bombas. Meus pensamentos vão para aqueles que defendem a paz”. Foi esta posição de solidariedade entre os povos que rendeu a Mélenchon a implacabilidade e o ódio de todos os partidários das guerras imperialistas, como a candidata do PS, Anne Hidalgo, que se atreve a declarar que Mélenchon é “o aliado e o apoio de Putin”.
De outro lado
Ao final da reunião de candidatos às eleições presidenciais organizada por Jean Castex, primeiro-ministro, no dia 28 de fevereiro, na presença do ministro das Forças Armadas, do ministro delegado de Contas e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, em que participaram Anne Hidalgo, Yannick Jadot, Marine Le Pen, Valérie Pécresse, Fabien Roussel e Eric Zemmour:
Yannick Jadot (verdes) apela à “unidade nacional se queremos ter a maior firmeza para combater Vladimir Putin e ajudar a resistência ucraniana”, e quer que as sanções sejam estendidas à Bielorrússia. Fabien Roussel (PCF) congratula-se com “todas as medidas que foram tomadas pela França e em nível da União Europeia”.
Valérie Pécresse (Republicanos) se diz favorável à manutenção das sanções. À noite, no Twitter, especifica: “As sanções contra a Rússia devem ser endurecidas e estendidas à Bielorrússia”. Anne Hidalgo (PS): “Somos democracias diante de um ditador. Devemos fortalecer as sanções contra a Rússia e entregar armas” (Bordeaux, 1º de março.) A versão deles de democracia é a escalada da guerra.
Jean-Luc Mélenchon é candidato à presidência da República da França, em abril de 2022, pelo França Insubmissa, com o apoio do Partido Operário Independente e da IV Internacional
Jean-Luc Mélenchon é candidato à presidência da República da França, em abril de 2022
Jornal Informações Operárias, órgão do Partido Operário Independente, dia 2 de março de 2022, Paris
Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.