O que diria Olavo de Carvalho?
Bolsonaro reverencia comunistas
Vale tudo do autocrata desnorteia a sua base eleitoral
Renato Dias
O anticomunismo, arma usada como tsunami de Fake News, em 2018, na eleição ao Palácio do Planalto, empoeirado, ao gosto da extinta Guerra Fria [1945-1991], virou pó, em Moscou. O suposto Messias, Jair Bolsonaro [PL] fez reverência aos comunistas mortos. Um ato tradicional. Desde a revolução de outubro de 1917.
A Guerra Fria não continuava?
Desnorteados. Assim, impávidos, estão os adeptos das ideias da Terra Plana, que recusam o uso de máscaras e desdenham da adoção da medida sanitária de confinamento. O ex – capitão frisa que Vladimir Putin é um amigo, desagrada a Joe Biden, está longe de Xi Jinping e distancia-se da Europa e das nações do Mercosul.
Terraplanista é enquadrado e isolado
O homem que ameaçava invadir a Venezuela, parceira estratégica do Kremlin, não emitiu um ruído que pudesse soar como sons ou palavras parecidos com o nome de Nicolás Maduro. O herdeiro de Hugo Chávez no poder. Cuba, Nicarágua, Bolívia, Síria, Irã? Um silêncio. Sepulcral. Do falastrão. Com a palavra, Ernesto Araújo.
Ironias da História
Núcleos neonazistas no Brasil, insuflados pela intolerância à democracia emanados do denominado ‘Gabinete do Ódio’, sob o controle de Carlos Bolsonaro, integrante da comitiva mesmo sem ocupar nenhum cargo na União, devem estar à beira de um ataque de nervos. O que diria Olavo de Carvalho, morto sem tomar vacinas?