Medicina e Saúde

Tempo seco e a visão 

Exclusivo

Tempo seco e a visão 

 Humberto Borges 

Oftalmologista

 

Com o  tempo seco e a  baixa umidade do ar, em torno de 22%  em Goiás, os alertas aumentam e os consultórios médicos estão recebendo , todos os dias , mais pacientes com problemas alérgicos, de pele e oftalmológicos.  Uma das enfermidades que se agravam nessa estação é a síndrome do olho seco, ocasionada por uma combinação de fatores. Quem já é propenso a alergias (rinites, sinusites e dermatites de contato, por exemplo) deve ficar atento.

Imagem de Goiânia
Goiânia: tempo seco

O clima seco resulta na menor lubrificação dos olhos, dobrando o número de pacientes que chegam aos consultórios com sintomas como coceira, olhos vermelhos, lacrimejamento, queimação, fotofobia e visão borrada, típicos da síndrome do olho seco, alergia ocular ou conjuntivite. Usuários de lentes de contato, idosos, mulheres (principalmente após a meno­pausa) e pessoas que trabalham em frente ao computador são mais vulneráveis ao olho seco.

Poder de lubrificação

O poder de lubrificação do olho diminui no outono. Por isso, aparece um número maior de pacientes com olho seco nessa época. Mas é claro que existem pessoas com maior ou menor predisposição a desenvolver a doença. Para evitar esse tipo de problema, eu explico aos meus pacientes que o ideal é manter a lubrificação ocular, feita com o uso de colírios próprios.

Sempre é bom procurar o oftalmologista, porque existem vários tipos de colírio, alguns para olho moderado, outros para muito secos, e lágrimas artificiais. Outro cuidado é a limpeza diária. Da mesma forma que chegamos da rua e lavamos as mãos, devemos limpar a região ocular. Usar soro fisiológico ou mesmo uma água mineral sem gás, dentro dos olhos remove poluentes acumulados. Fique de olho!

Humberto Borges

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

Avatar photo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *