Cuba sob revoltas
Cuba: revolução, ditadura e protestos
Um bate papo com Daniel Aarão Reis Filho e Jean-Marc von Der Weid
Dia 1º de setembro, às 19h, no História da Ditadura
Renato Dias
Doutor da Universidade Federal Fluminense[UFF], o historiador Daniel Aarão Reis Filho e o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes, em 1968 e 1969, Jean-Marc von Der Weid participam de um bate papo, dia 1º de setembro de 2021, uma quarta-feira, às 19h, horário de Brasília [DF], a capital da República, no História da Ditadura. Para examinar o cenário político, econômico, social e cultural de Cuba, hoje. A ilha do Caribe. De 11 milhões de habitantes.

Fidel Castro, Ernesto Guevara de La Serna, El Che, Camilo Cinfuegos e Raúl Castro derrubaram em 1º de janeiro de 1959 a ditadura civil e militar do sargento Fulgencio Batista. Um aliado dos Estados Unidos das Américas. O xerife do mundo. A 165 quilômetros do País. Havana declara a revolução, fundada em guerra de guerrilhas, de caráter socialista já no ano de 1961. Che Guevara tentou exportar a revolução para o Congo e morreu dia 9 de outubro de 1967, na Bolívia.

O socialismo de Cuba adotou o modelo soviético. Regime de partido único, controle dos sindicatos, dirigismo cultural, censura à imprensa e às liberdades individuais, campos de reeducação e de trabalhos forçados para LGBTsQUIA+ e dissidentes políticos, economia estatal. Sem desenvolvimento dos setores primário, secundário e terciário da economia. Com o fim da URSS, em 25 de dezembro de 1991, enfrentou o ‘Período Especial’. Década de 90 do século 20.

Marxista, de revolucionário a ditador. Assim teria sido o itinerário de Fidel Castro Ruz, advogado. A lenda da revolução na América Latina permaneceu 49 anos no poder. Depois, transferiu-o a seu irmão, Raúl Castro, ainda vivo. Nascido depois da revolução, Miguel Díaz-Canel é o presidente de Cuba, hoje. Uma nação sob o bloqueio econômico dos EUA, com parque industrial subdesenvolvido, que exporta missões nas áreas de Saúde e Educação e vê onda de protestos.
