Renato Dias
Um homem disposto ao diálogo com concepções diferentes, gestor público com obsessão pela excelência e com habilidade para costurar amplas alianças e acordos políticos. É o legado socialdemocrata de Bruno Covas. A análise é do arquiteto e urbanista especialista em Planejamento, Guilherme Freitas Souza. O prefeito de São Paulo, tucano de alta plumagem, morreu de câncer. Aos 41 anos de idade. Neto do velho Mário Covas. O fundador do PSDB, no Brasil.
Procurador Jurídico aposentado da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e presidente da Associação Goiana de Imprensa _ AGI _, Valterli Guedes informa que Bruno Covas foi o herdeiro político natural do avô e cujo exemplo de cidadania optou por seguir. Nenhum dos dois teria desviado recursos públicos para bolsos privados, explica o advogado e jornalista. Uma contribuição republicana e não patrimonialista ao Brasil, sublinha ele. Mário Covas era um democrata autêntico, define – o.
O deputado estadual e líder da bancada do Partido da Socialdemocracia no Brasil no Palácio Alfredo Nasser, Talles Barreto, diz com exclusividade ao Portal de Notícias www.renatodias.online que Bruno Covas constituiu – se em uma referência de dedicação, habilidade, transparência, retidão moral e com posturas políticas e ideológicas sólidas, resume o parlamentar. Motivo de orgulho para os tucanos, São Paulo e o Brasil, destaca. A Família Covas entra para a História Republicana, acredita o candidato a prefeito em 2020.
História
Mário Covas rompeu com o PMDB e fundou o PSDB, ao lado de Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, relata o ex – presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás Jardel Sebba. Uma frase de Bruno Covas é antológica, atira. Me marcou, confessa. Não é necessário fazer política nem com ódio, muito menos com raiva, basta apenas dizer a verdade, recorda – se. Uma perda precoce, desabafa. Lamentável, frisa. Com um futuro aberto pela frente, emociona – se. Abatido por uma grave doença, registra o médico de Catalão.