Caminhos para o fim da crise
Covid 19, economia e precarização
Caminhos para o fim da crise
Ângelo Lima, Lucius Fabius e Heitor Cláudio defendem impeachment. Lucas Ribeiro, cassação da chapa. Hermes Traldi quer manutenção de Jair Bolsonaro. Marcus Vinícius Beck vê limites
Renato Dias
O cineasta Ângelo Lima, papa-prêmios, defende a aprovação, na Câmara Federal e Senado da República, do impeachment. Tanto do presidente da República, o capitão reformado, Jair Messias Bolsonaro, quanto do vice, o general Hamilton Mourão Filho. Uma eleição fundada em ‘Fake News’, dispara. Um golpe nas urnas, relata. A história da ‘facada’ é mal contada, fuzila.
O caminho é retirá-lo do poder. Não há dúvida.
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O ‘messias de farda verde-oliva’ não terá dificuldade para impedir a tramitação do processo, acredita o jornalista, especialista em estilo gonzo, Marcus Vinícius Beck. O vice, general Hamilton Mourão Filho, revelou a sua face em um artigo em ‘O Estado de S. Paulo’, explica. Não é possível saber se o seu impedimento mudaria a crise de saúde, na economia e na Política, atira
A observação refere-se às atuais peças do tabuleiro político. Nacional. Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia já recebeu 30 pedidos de impeachment.
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Professor da rede de ensino de São Paulo, Heitor Cláudio, intelectual gauche, red, um adepto das ideias do ucraniano nascido em Yanovka, Liev Davidovich Bronstein, ‘nom de guerre’ Leon Trotski, diz que a Pandemia do Coronavírus Covid 19 é o reflexo da crise do modo de produção capitalista. Apenas o socialismo poderá apontar um futuro luminoso à humanidade, anuncia.
Fora Jair Messias Bolsonaro, Hamilton Mourão Filho, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Para acabar com tantos ataques à classe trabalhadora. No Brasil.
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Dez crimes
Historiador, Lucius Fabius afirma, com convicção, que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teria cometido, no mínimo, dez crimes de responsabilidade. O que permitiria a abertura de um dos 30 pedidos de impeachment. Mantidos, hoje, na gaveta do presidente da Câmara dos Deputados, o ‘democrata’ Rodrigo Maia. Não custa lembrar: o filho de César Maia.
É o momento ideal para institucionalizar o seu impedimento.
Uma série de evidências dá suporte, hoje, ao impeachment. É o que analisa o sociólogo marxista Lucas Ribeiro. Uma coletânea de crimes teria sido executada por Jair Messias Bolsonaro, pontua. Pós-redemocratização, ele é o caso mais grave, fuzila. Condições jurídicas existem, admite. O Congresso Nacional e os movimentos sociais precisam saber usar os instrumentos, diz.
Nos EUA, o pedido de impeachment contra Donald Trump fortaleceu os republicanos. Quem assumirá? Hamilton Mourão Filho que defende 1964. O ideal é a cassação da chapa.
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Outro lado
Os termos que Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, usa nem sempre são adequados, avalia o Hermes Traldi, engenheiro agrônomo, produtor rural, homem do agronegócio, empresário urbano e ex – gestor público. É o estilo de um polemista da tribuna do Congresso Nacional, explica o liberal. Um defensor das ideias da Escola de Economia de Chicago.
É a voz do seu eleitor. Ao atacar os privilégios. Duro contra a corrupção. Para bloquear os recursos a conglomerados de comunicação. À uma emissora, em particular.
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O capitão reformado enfrenta o ‘establishment’, metralha. Sem medo, projeta. Em nome da família, acredita. Não dá suporte aos grandes grupos econômicos, pelo contrário, insiste. O agente econômico vê uma suposta interferência do Congresso Nacional, do Ministério Público, do Supremo Tribunal Federal, em atribuições únicas e exclusivas do Poder Executivo no Brasil.
_ O que não é republicano. Muito menos democrático. Já o impeachment é inadequado.