Hemanuelle-Jacob-Psol-Trotskista
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Mulher, afrodescendente e trotskista

Uma rosa vermelha

Mulher, afrodescendente e trotskista

quer conquistar o Poder em Goiânia

Hemanuelle Jacob, da fração ‘Resistência’, do Psol,  é professora graduada em Edu­ca­ção Física, mestre em Educação Básica e com curso de aprimoramento pela Capes, no Canadá

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Renato Dias

Mulher. Adepta das ideias de Liev Davidovich Bronstein, nom de guerre Leon Trotski. O líder da revolução socialista na Rússia, ocorrida no dia 26 de outubro ou 7 de novembro de 1917. Em um país de capitalismo tardio. Envolvido na primeira guerra mundial. Ela quer o afastamento do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Mais: faz oposição ao governador do Es­tado, Ronaldo Caiado [DEM]. Assim como se coloca como contraponto ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende [MDB]. É a candidata do Psol [Partido Socialismo e Liberdade]. Sigla criada em 2004. Uma dissidência à esquerda do PT. À Prefeitura Municipal de Goiânia. É Hemanuelle Ja­cob: 34 anos de idade. Linda, gauche, cult & radical. Singular e rebelde. Professora da rede es­­ta­dual de ensino. Coordenadora do Colégio Pedro Gomes, em Campinas. Graduada em Edu­ca­ção Física, mestre em Educação Básica e com curso de aprimoramento pela Capes no Canadá.

_ Com uma plataforma alternativa para Goiânia. À esquerda. Cidadã. Socialista.

Programa de Transição

Com socialismo e liberdade, diz. Para reinterpretação, uma releitura, do ‘Programa de Transi­ção’, explica. Uma agenda para a contemporaneidade, passível de ser executada, informa. Com a munici­palização dos serviços de transportes públicos, pontua. Além da ampliação dos investi­mentos nas áreas de Saúde e Educação, registra. Para os bolsões periféricos, destaca. Animada com a possibilidade de ir para o segundo turno das eleições de 2020, na Capital, a pro­fes­sora de Educação Física anuncia o mote político de sua pré-campanha _ ‘Uma outra Goiâ­nia é possível. É uma alternativa factível ao DEM, Centrão, MDB, atira. Uma aliança, mais ampla, é possível, sim, no plano nacional, admite. As legendas que poderiam compor uma fren­te de esquerda, com uma plataforma socialista e republicana, seriam Psol, PT, PC do B, PCO, PCB, PCR _ Unidade Popular _ e até o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado [PSTU], afirma. Sem a capitulação conservadora, em nome de suposta governabilidade, ataca.

_ Vamos ganhar as eleições.

Projeto nacional

O Psol lançará, em 2020, na corrida eleitoral à Prefeitura Municipal de São Paulo, o sociólogo e psicanalista Guilherme Boulos, líder do MTST [Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto]. Um marxista. A sua vice deve ser a deputada federal Luiza Erundina. Ex-prefeita de São Paulo, ex-ministra da Administração. A responsável pela abertura da Vala Clandestina do Cemitério de Perus, em São Paulo, com a descoberta de 1.045 ossadas, entre elas de desaparecidos políticos como Flávio Carvalho Molina e Frederico Eduardo Mayr. Os dois militantes do revolucionário Molipo. O Movimento de Libertação Popular, que adotou a estratégia de luta armada contra a ditadura civil e militar. Derrotar o prefeito do Rio de Janeiro. O neopentecostal Marcelo Crive­lla. Da Igreja Universal do Reino de Deus. É a nova missão do deputado federal Marcelo Freixo. O homem que formulou denúncias e dirigiu a CPI contra as Milícias. Os milicianos seriam os responsáveis pela morte da vereadora do Psol _  Marielle Franco. Executada. A sangue frio.

– Crime sem castigo.

 

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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