Cláudio Meirelles, primeiro secretário da Mesa Diretora da Alego
Política

PTC poderá sair em ‘faixa própria’ em Goiânia, diz Cláudio Meirelles

2020

PTC poderá sair em faixa própria

em Goiânia, diz Cláudio Meirelles

Deputado estadual afirma que Minirreforma Trabalhista e Reforma da Previdência Social, amargas, constituem medidas necessárias para equilibrar as finanças públicas

Parlamentar acha que prisão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, desde o dia 7 de abril de 2018, após condenação em segunda instância, seria desnecessária

Deputado estadual do PTC recorda-se que a criminalização da política levou, com a ditadura civil e militar instalada em 2 de abril de 1964, à cassação do seu pai Olinto Meirelles

Ronaldo Caiado não teria cumprido os compromissos e pode acabar com Vapt Vupt, Bolsa Uni­versitária, Cheque Moradia, Renda Cidadã, não pagar data-base e salário no dia 30, diz

 

 

5 –  Caricatura de Paulo Guedes

 

Renato Dias

O PTC pode lançar nome próprio na corrida à Prefeitura Municipal de Goiânia, no ano de 2020, informa, com exclusividade, o deputado estadual da legenda Cláudio Meirelles. O projeto é obter uma ampla capilaridade social e política, diz. Nos 246 municípios do Estado de Goiás, afir­ma o parlamentar. Sigla possui nomes com densidades eleitoral, ideológica e política, frisa.

 – Quem não disputa campeonatos não possui torcida. Nem chega à Série A.

Homem de ideias liberais, inspiradas tanto na Escola Austríaca de Economia, com Friedrich von Hayek, quanto na Escola de Economia de Chicago, com Milton Friedman & George Stigler, o trabalhista cristão defende a redução do tamanho do Estado. Um mamute estatal que drena recursos dos setores produtivos, primário, secundário e terciário e dos contribuintes, dispara.

 

– O Estado deve possuir a dimensão necessária.

Receitas amargas

Apesar de as receitas adotadas serem amargas, Cláudio Meirelles relata que a Minirreforma Trabalhista e a Reforma da Previdência Social, em tramitação, hoje, no Senado da República, a Câ­mara Alta do Congresso Nacional, em Brasília, Capital da República, constituem medidas ne­cessárias. Para liquidar com o suposto rombo previdenciário e tentar gerar empregos no País.

Caricatura de Jair Bolsonaro

– Um enxugamento das fraudes, despesas, gastos para o equilíbrio das contas públicas e garantir a aposentadoria no presente e no futuro. Concepção de Paulo Guedes.

Cáustico, Cláudio Meirelles destaca que a prisão do ex-presidente da República por dois mandatos consecutivos Luiz Inácio Lula da Silva, desde o dia 7 de abril de 2018, após condenação em segunda instância, seria desnecessária. O que contribui para a polarização sectária e violenta da sociedade civil no Brasil, lamenta. Tempos de ódio nas redes sociais, diz.

Caricatura de Lula

– Os vazamentos do site The Intercept Brasil mostram que o juiz de Direito Sérgio Moro viola o Código da Magistratura, pisoteia lei e faz tabelinha com Deltan Dallagnol. Não é imparcial

Crise da Economia

O destempero verbal do presidente da República, Jair Bolsonaro, não acalma os ânimos do Bra­sil, desabafa. Nem aponta rumos para a redução imediata do número de desempregados e desalentados, hoje de 27,7 milhões, diz. Com 36 milhões de pessoas no mercado de trabalho in­formal ou invisível, frisa. “Muito menos resolve a situação de 48, 5 mi em pobreza extrema”.

– O PIB, produto interno bruto, a soma de todas as riquezas do País, não dá sinais de crescimento. Assim como não estimula investidores nacionais e estrangeiros.

O deputado estadual do PTC recorda-se que a ‘criminalização da política’ levou, com a ditadura civil e militar instalada em 2 de abril de 1964, no Brasil, após a queda do então presidente da República, Jango, gaúcho de São Borja, à cassação do seu pai, com um mandato na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, advogado Olinto Meirelles. Democracia é fundamental, atira.

– Épocas sombrias aqueles. De perda de direitos políticos e de fechamento institucional. Claro que houve, sim, ditadura civil e militar no Brasil. De 1964 a 1985.

Constitucionalista

O membro da Mesa Diretora, um operador do Direito, constitucionalista, relata que rompeu, em 2018, com Marconi Perillo [PSDB], subiu no palanque do senador da República Ronaldo Caiado [DEM], que ganhou as eleições ao Palácio das Esmeraldas, já no primeiro turno. Apesar disso, o parlamentar revela que se arrependeu e que faz parte, hoje, do bunker da oposição.

Ronaldo Caiado

– Ronaldo Caiado não teria cumprido os compromissos e pode acabar com o Vapt Vupt, Bolsa Uni­versitária, Cheque Moradia, Renda Cidadã, não pagar data-base e salário no dia 30.

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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