Estratégias para democratizar a democracia
Caminhos e descaminhos no Brasil
Estratégias para democratizar a democracia
O que pensam intelectuais públicos
Renato Dias
É urgente formular uma plataforma alternativa de democratização e de revitalização da democracia. Não se concentrar apenas em afastamento do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro [Sem partido]. A observação é professor doutor da Universidade Federal Fluminense [UFF] Daniel Aarão Reis Filho. O ato deve ser em Frente Ampla e de reconstrução do Estado Democrático de Direito no Brasil, avalia o pesquisador.
O historiador David Maciel, docente da Universidade Federal de Goiás [UFG], pontua que tanto a centro-direita, com a Terceira Via, quanto a centro-esquerda, com Luiz Inácio Lula da Silva, querem deixar Jair Messias Bolsonaro sangrar até às eleições de outubro de 2022. É usar os atos, reclama. Estratégias oportunistas, ataca. Sob a Pandemia e a crise econômica, denuncia. É a hora de sair às ruas para atacar as contrarreformas, ele alfineta.
O cientista político peruano radicado no Brasil, Carlos Ugo Santander, da Faculdade de Ciências Sociais da UFG, vê como saída a criação de uma Frente Ampla. O intelectual público defende o impeachment do inquilino do Palácio do Planalto. Não vejo a Terceira Via com possibilidade de quebrar a polarização e de se viabilizar para as eleições presidenciais, fuzila. O centro foi engolido pela extrema-direita no País, acredita o analista de cenário.
Graduado em História e Jornalismo, especialista em Geopolítica, Frederico Vitor de Oliveira diz que o ato público de 2 de outubro será de Frente Ampla. O ideal é a mobilização expressiva da Frente de Esquerda, dispara. “A bandeira não deveria ser apenas Fora, Bolsonaro”. Para incorporar a soberania popular, o fim do teto de gastos e da autonomia do BC, a suspensão das privatizações da ECT e da Petrobras e vacinas, propõe. Com impeachment, atira.
Frederico Vitor de Oliveira