Genocídio
Renato Dias
As Forças Armadas de Israel produziram de 7 de outubro de 2023 até hoje 31.112 mortes de Palestinos. Tanto na Faixa de Gaza quanto na Cisjordânia. Atingidos, feridos e mutilados no conflito: 72.760.
Oficiais, as estatísticas foram compiladas pelo Ministério da Autoridade Nacional Palestina. Os 117 famintos e sedentos mortos na fila por comida fazem parte da relação das vítimas da guerra assimétrica.
A jornalista Hildegard Angel mostra quadro comparativo e denuncia que de 2019 a 2022, em conflitos no mundo, morreram 12.193 crianças. Já na Palestina, de outubro de 2023 a março de 2024, 12.300.
Uma criança é morta a cada 10 minutos na Faixa de Gaza. É o que revela a Organização das Nações Unidas [ONU]. Um tapa na cara da humanidade. O UNICEF diz 600 mil estão presas em Rafah. Cidade próxima do Egito.
A agência da ONU informa que 17 mil foram separadas ou estariam desacompanhadas. O que corresponderia, hoje, a 1% do total da população deslocada após os ataques e a violência de Israel, em 2023 e 2024.
Pesquisa de opinião pública realizada nos Estados Unidos das Américas aponta que 52% da população querem, hoje, que o democrata Joe Biden suspenda o suporte militar e econômico a Benjamin Netanyahu.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva insiste na denúncia de genocídio. O Premier de Israel levará Tarcísio de Freitas à Israel. Sob a crise diplomática. Um escárnio com a luta pela paz no Oriente Médio.