Luciana Santos, Romualdo Pessoa Campos, Osvaldo Bertolino e Adalberto Monteiro
Renato Dias
A guerrilha do Araguaia [Abril de 1972] 50 anos depois [2022]. É o tema de conferência explosiva programada para terça- feira, 18 de abril de 2022, às 19h. Com o professor doutor da Universidade Federal de Goiás [UFG], Romualdo Pessoa, e o pesquisador Osvaldo Bertolino. Além da participação especial de Luciana Santos. A conversa virtual é organizada pelo PC do B, Escola Nacional João Amazonas, Fundação Maurício Grabois.
Guerrilha do Araguaia é organizada pelo PC do B, de 1972 a 1975
O PC do B, oriundo de um racha do Partidão, de fevereiro de 1962, faz opção pela luta armada. Já em novembro de 1964 promove, em Anápolis, Estado de Goiás, o Assalto ao Tiro de Guerra. A sigla da foice e do martelo envia militantes para treinamento de guerrilha na China, em Nanquim. Depois, desloca – os para o Araguaia. Desde 1966. Eles são descobertos. Quando? Abril de 1972. Em quatro operações a guerrilha é liquidada.
Quatro operações devastadoras das Forças Armadas, no Brasil
As Forças Armadas [Exército, Marinha e Aeronáutica], PMs, PF, SNI, PCs e Deops executaram as Operações Papagaio, Sucuri, Marajoara e de Queima de Corpos na Serra das Andorinhas. Três anos de conflitos e mais de 70 mortos e desaparecidos políticos. Com sequestro de bebês e crianças. Crimes de lesa-humanidade não passíveis de Anistia nem de autoanistia como a de 28 de agosto de 1979, sancionada por João Figueiredo.
Torturas, execuções extrajudiciais, desaparecimentos, sequestros de bebês e crianças
Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.