
Renato Dias
A suspensão da execução das obras era um risco real que o governo do Estado de Goiás resolveu pagar para ver, observa o ex-presidente da Associação Goiana dos Ex-prefeitos [Agexp] Hermes Traldi. Um adepto das ideias da socialdemocracia.

O ex-prefeito de Goiatuba observa a inexistência de justificativa plausível já que não se trata de obra emergencial. O Ministério Público havia alertado, recorda-se. Faltou prudência, crê. Até mesmo espírito republicano, fuzila.

Mais: recursos públicos obtidos com a taxação do agronegócio, vanguarda da economia em Goiás, ele lamenta. Do setor primário e que puxa o Produto Interno Bruto [PIB], informa o engenheiro agrônomo graduado na Esalc [USP].

Quem pagou a Taxa do Agro, adotada por Ronaldo Caiado, saiu prejudicado, reclama o produtor rural. A transparência é um ativo estratégico nos negócios em economia de mercado, observa. Leilão sem divulgação é suspeito, ele atira.

Hábil nas articulações e pragmático, Hermes Traldi aponta que o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel [União Brasil], em conflito permanente com a Câmara Municipal, não deve interpretar o papel de dono da capital. Não é, metralha.














