A socióloga Cleide dos Santos e o professor da Universidade Federal de Goiás, Renato Gomes Vieira, não deixaram a data de 31 de março, início da deflagração de um golpe de Estado civil e militar no Brasil, que depôs, em 1964, há 59 anos, o presidente da República, João Belchior Marques Goulart, passar sem manifestação.
A deposição do nacional estatista João Goulart
João Belchior Marques Goulart, presidente da República
Uma noite que durou 21 anos. Com exílios, demissões, prisões políticas ilegais, torturas, desaparecimentos forçados. Como o do estudante do Lyceu de Goiânia Marcos Antônio Dias Baptista, 15 anos, e do presidente da UNE, Honestino Monteiro Guimarães, ocorrido em 10 de outubro de 1973. Mortos sem direito ao luto.
Os restos mortais nunca foram entregues às famílias
Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.
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