Goiânia: professores agredidos e presos
Violência da Guarda Civil Metropolitana
Renato Regis, Hugo Rincón e Juliana Rosa
Renato Dias
Depois de um segurança do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz [Republicanos], empurrar e tomar a faixa da vice-presidente do Sindsaúde, Neia Vieira, agentes da Guarda Civil Metropolitana, hoje, 31 de março de 2022, 58 anos após o golpe de 1964, agrediram, algemaram e levaram à Central de Flagrantes, como supostos criminosos, professores da rede pública Renato Regis e Hugo Rincón. Cenas reais de violência.
Imagens explosivas de www.opopular.com.br
Os trabalhadores da Educação cobram, hoje, do Paço Municipal,reajuste do piso salarial nacional, data-base e reposição
Fred Frazão, professor de História da rede pública de ensino
Os trabalhadores da Educação cobram, hoje, do Paço Municipal,o reajuste do piso salarial nacional. O percentual seria de 33%. Assim como o pagamento da data-base da categoria. Além da reposição das perdas salariais provocadas pela escalada da inflação no Brasil. A alta acumulada dos preços já supera dois dígitos. Efeito colateral do Plano de corte neoliberal executado pelo ministro Paulo Guedes.
Juliana Rosa, professora, recebe um soco no rosto de um agente da Guarda Civil Metropolitana
Professores protestam – Créditos: Fred Frazão
A professora Juliana Rosa teria sido alvo de um soco no rosto desferido por um agente da Guarda Civil Metropolitana. O golpe lesionou o seu maxilar. Os professores Renato Regis e Hugo Rincón foram libertados às 16h. As informações são do historiador Fred Frazão. Um dos líderes do ato. A manifestação era democrática, popular com fins reivindicatórios pacíficos, relata o ativista sindical trotskista.
A manifestação era democrática, popular e com fins pacíficos
Vídeo da manifestação dos professores – Créditos: Fred Frazão