Francisco Celso Calmon - articulista
Internacional

Não enviem armas à Ucrânia, mas apelos de paz

Não enviem armas à Ucrânia, mas apelos de paz

Francisco Celso Calmon

É uma perversidade o envio de armas à Ucrânia, só fará prolongar o conflito, do qual a Rússia sairá vencedora, sob mais ou menos escombros, sob mais ou menos cadáveres. Por que fazê-lo? Laboratório? Uma analogia tão cruenta quanto essa política de enviar mais armas para a Ucrânia, é a de manter um sobrevivente terminal por aparelhos sofisticados, sem condição de salvá-lo, só a de prolongar os sofrimentos dos parentes e amigos, e dele servir de cobaia de experimentos.

A indústria bélica dos EUA: maior produtora de armas do planeta

As manifestações pelo fim da guerra – basta de destruição, resistência inútil, teimosia e irresponsabilidade de líderes de egos inflados, têm que crescer no mundo, todavia, sem tomar lado, sem viés oportunista, apenas e tão-somente pela paz.  A Rússia já deu mostras de seu poder de destruição, Zelenskyy já deu mostra de sua teimosia, há suficiente matéria-prima da realidade para indicar que o único caminho racional ainda viável é o da negociação, o outro, em curso, é a continuidade da destruição e da teimosia ufanista. Biden e Zelenskyy não querem o fim do conflito. Desejam, sim, ampliar a guerra, envolvendo a Europa, ainda dividida.

Volodymyr Zelenskyy

Biden para alcançar seus objetivos necessita que a Rússia saia bastante enfraquecida econômica, militar e politicamente; Zelenskyy perde o protagonismo com o fim do conflito, por isso mesmo, os homens de 18 a 60 anos estão proibidos de deixarem o país, quer prolongar o conflito às custas dos civis e do recebimento de armas. Não será a guerra de versões, de mentiras e de desinformações, que irá pôr fim ao conflito amado. Mas, sim, pela pressão dos blocos econômicos e da população mundial.

Joe Biden

Joe Biden quer a Europa em guerra, Ucrânia é apenas um peão-laboratório; vamos lembrar que na segunda guerra mundial os EUA foram capazes de impor a rendição ao Japão, experimentando de forma assassina, pois desnecessária, as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, cometendo genocídio da população civil daquelas cidades. Biden e o seu teleguiado ucraniano estão projetando para a Rússia o que na verdade pretendem: ampliar a múltipla guerra. Ao fazer isso, podem tomar a iniciativa porque a opinião pública irá culpabilizar a Rússia. Enviem ajuda humanitária, não prolonguem o sofrimento dos ucranianos. Pela paz, já!

Francisco Celso Calmon, coordenador do canal pororoca e ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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